A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apura a causa de frascos da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, contarem com menos doses que o indicado pelos fabricantes.
As primeiras denúncias de “falta de doses” estavam relacionadas ao imunobiológico produzido pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo. Contudo, a agência também recebeu relatos da mesma falha na vacina de Oxford — as doses são produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, mas o governo também importou o insumo.
Nesta semana, o Ministério da Saúde orientou que estados e municípios registrem no formulário técnico quando os frascos não renderem o volume de doses sinalizado pelos fabricantes.
A pasta recomendou que a Anvisa apure as possíveis falhas. Inicialmente, a agência trabalha com todas as hipóteses para verificar a origem do problema. Os frascos com doses insuficientes teriam sido distribuídos em março e abril.
Ao menos 15 estados e o Distrito Federal denunciaram esse tipo de problema na vacinação. Os frascos teriam uma quantidade menor do que a necessária para 10 aplicações.
Em nota, a Anvisa apontou ter observado um “aumento de queixas técnicas relacionadas à redução de volume nas ampolas”. “Estes relatos estão sendo investigados com prioridade pela área de fiscalização”, informa o texto.
Segundo a agência, a situação é considerada de “baixo risco”, “por não haver risco de óbito, de causar agravo permanente nem temporário”.
“No entanto, todas as hipóteses estão sendo avaliadas para que se verifique a origem do problema e não haja prejuízos à vacinação em curso no país”, finaliza a nota.
Com informações: Metrópoles
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