Um estudante de ciências da computação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criou um aplicativo usando a Inteligência Artificial (IA), que conseguirá reconhecer larvas do mosquito Aedes Aegypti através de imagens.
Pedro Philippi Araújo, de 22 anos, irá apresentar o projeto em Paris, capital da França, no próximo mês.
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O aplicativo chamado de 'XôDengue', funciona por meio de um modelo de deep learning, ou seja, ocorre a partir de uma base de 1900 fotos de larvas de mosquitos. O usuário pode, então, tirar uma foto de uma larva que encontra em casa e contar com a inteligência para identificar se o material pertence ao Aedes Aegypti.
Segundo o estudante, o aplicativo ainda está em fase de finalização e deve ser liberado inicialmente para dispositivos Android.
Na criação do aplicativo, Pedro contou com a orientação da professora Christiane Gresse von Wangenheim e cooperação do professor Carlos José de Carvalho Pinto.
O projeto foi desenvolvido ainda com junto com iniciativa Computação na Escola, o Laboratório de Transmissores Hematófagos da UFSC e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).
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Evento em Paris:
O evento em que o jovem participará chama-se "Digital Learning Week 2023" e acontece entre 4 e 7 de setembro. Segundo a UFSC, foi feito pela Unesco. Na feira, ele irá apresentar o projeto e a experiência de aprender Inteligência Artificial.
Antes da feira, o projeto do estudante de Santa Catarina já havia recebido menção honrosa no App Inventor Appathon, organizado pela App Inventor Foundation, dos Estados Unidos.
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