A Amazon anunciou que está desenvolvendo uma tecnologia que permitirá que seu assistente digital, Alexa, imite a voz de qualquer pessoa, especialmente de familiares queridos que já morreram.
Rohit Prasad, vice-presidente sênior e cientista-chefe da empresa, declarou que o objetivo da empresa para seu assistente de voz é “inteligência generalizável, contrastando com inteligência geral onisciente, capaz e artificial da ficção científica”.
Mesmo não tendo previsão para o lançamento do recurso, a tecnologia subjacente existe há vários anos. Informações do The Guardian recordam que a empresa fez uma demonstração, em que a voz reanimada de uma mulher mais velha foi usada para ler uma história de ninar para o neto, depois que ele perguntou à Alexa: “A vovó pode terminar de ler o Mágico de Oz para mim?”.
Apesar de a intenção seja singela, muitas empresas preferem ter cautela sobre a questão de reproduzir vozes. Ainda segundo o The Guardian, horas antes de a Amazon anunciar seus planos, a Microsoft publicou novas regras de ética de inteligência artificial (IA) que colocariam limites estritos sobre quem poderia criar vozes sintéticas e como elas poderiam ser usadas.
“É fácil imaginar como isso poderia ser utilizada para se passar por alto-falantes de forma inadequada e enganar ouvintes”, comenta Natasha Crampton, diretora de IA responsável pela empresa.
Informações do site Yahoo.
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