O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira, 1º, que o governo segue "acompanhando" a situação geológica em Maceió por causa do risco iminente de colapso em uma mina da Braskem.
Alckmin afirmou que "técnicos do Serviço Geológico do Brasil e da Defesa Civil dos três níveis de governo monitoram, ininterruptamente, a situação da área afetada".
"Seguimos acompanhando, em nome do presidente Lula, por meio dos ministérios de Minas e Energia, Transportes e Integração e Desenvolvimento Regional, os abalos sísmicos que vêm afetando uma mina operada pela empresa Braskem, em Maceió. Os técnicos do Serviço Geológico do Brasil e da Defesa Civil dos três níveis de governo monitoram, ininterruptamente, a situação da área afetada, para minimizar os danos causados pelo afundamento dos bairros atingidos e garantir a segurança da população", afirmou, em publicação no X (antigo Twitter).
Segundo Alckmin, "o governo federal está de prontidão para adotar medidas emergenciais, assistindo as famílias e cooperando com a Prefeitura de Maceió e o Governo de Alagoas para reconstruir os bairros atingidos".
A prefeitura de Maceió decretou estado de emergência após o alerta de risco de colapso. Foram registrados na região tremores de terra na noite de quarta-feira, 29. A Defesa Civil de Maceió reforçou o monitoramento, assim como criou um gabinete de crise.
As 35 minas da companhia começaram a ser fechadas em 2019, depois que a empresa foi responsabilizada pelo surgimento de rachaduras em casas e ruas de alguns bairros de Maceió no ano anterior. O abalo foi causado pelo deslocamento do subsolo causado pela extração de sal-gema, um cloreto de sódio que é utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), pela Braskem.
Em julho deste ano, a empresa firmou um acordo com a prefeitura para pagar R$ 1,7 bilhão ao município por causa do afundamento do solo em decorrência da extração de minério do local.
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