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Alckmin: Próximo passo para exploração de potássio em Autazes (AM) é liberação do Ipaam

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse a jornalistas que o próximo passo para o início da exploração de potássio em Autazes (AM) é a aprovação do Instituto de Proteção Ambiental do Am

Audryn Karolyne*, Sofia Aguiar e Leandro Silveira (via Agência Estado)

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Escrito por Audryn Karolyne*, Sofia Aguiar e Leandro Silveira (via Agência Estado)
Publicado em 13.03.2024, 19:27:00 Editado em 13.03.2024, 19:32:17
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse a jornalistas que o próximo passo para o início da exploração de potássio em Autazes (AM) é a aprovação do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

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Alckmin se referia à decisão do Tribunal Regional Federal (TRF), que passou a decisão, que seria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para o órgão estadual do Amazonas. "Vamos aguardar o licenciamento, sendo tomados todos os cuidados e, tendo o licenciamento, inicia-se (a exploração)", disse o vice-presidente. A afirmação foi feita após inauguração da planta da EuroChem para produção de fertilizantes fosfatados na Serra do Salitre (MG).

"Todo o trabalho do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert) e do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) diminui a dependência do Brasil de importar", disse Alckmin, lembrando que o Brasil compra de outros países 75% dos fosfatados que são aplicados nas lavouras do País, 85% dos nitrogenados e 95% do potássio. "Nós importamos 85% dos fertilizantes, estando o Brasil entre os três maiores produtores de alimentos do mundo, dentre os três maiores exportadores de alimentos do mundo e o primeiro exportador de alimentos industrializados."

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Alckmin ressaltou, ainda, que o Nordeste do País também tem minas de fósforo, mas que estão misturadas com urânio, o que demanda a separação. Em relação a produção de insumos nitrogenados, o ministro destacou que um dos caminhos para a produção é o uso de gás natural. "O problema é que o nosso gás natural é mais caro, vem do pré-sal", ressaltou. "Há de se reduzir o custo do gás natural e aumentar a oferta. A notícia é que este anos nós teremos 15 milhões de metros cúbicos a mais vindos da Rota Três, com Itaboraí entrando no sistema, um terço a mais de gás natural." Alckmin também disse que há a possibilidade de importar o produto da Argentina por meio do gasoduto da Bolívia, além de estudo da Petrobras para retomar no segundo semestre a produção da usina de Araucária, no Paraná.

O vice-presidente também celebrou a habilitação dos frigoríficos para exportar para a China, assim como o reconhecimento do governo filipino de equivalência de sistemas de inspeção sanitária do Brasil para exportações de carnes bovina, suína e aves, anteriormente citadas pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Em seu discurso durante a abertura, Alckmin citou, ainda, o projeto de lei para criação da Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), que prevê juros mais baratos para a indústria, e o projeto de lei de depreciação acelerada para troca de máquinas e equipamentos. Por fim, Alckmin também comentou a Reforma Tributária como impulsionadora para a economia, ao desonerar completamente investimentos e exportação.

*A repórter viaja a convite da EuroChem

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