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Ação prende policiais que faziam escolta de delator do PCC e PM apontado como autor do disparo

O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a operação Prodotes, realizada nesta quinta-feira, 16, tem como objetivo prender 14 policiais que realizavam a escolta ilegal do delator do Primeiro Comando da Capita

Redação O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

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Escrito por Redação O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 16.01.2025, 10:36:00 Editado em 16.01.2025, 10:46:12
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O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a operação Prodotes, realizada nesta quinta-feira, 16, tem como objetivo prender 14 policiais que realizavam a escolta ilegal do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado, além do PM da ativa apontado como autor dos disparos. Nem todos os policiais que faziam a escolta, entretanto, estavam no dia do assassinato.

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Em entrevista ao Bom Dia SP, da Rede Globo, Derrite afirmou que os policiais já eram investigados pela Corregedoria da PM em processo instaurado em abril de 2024, que apura o envolvimento de agentes das forças de segurança com o PCC. "Solicitação de prisão de 14 que realizavam a escolta e do atirador."

Ainda de acordo com Derrite, o autor dos disparos já foi preso e está sob a custódia de policiaIs da Corregedoria. A identidade dele não foi revelada, desta forma, a defesa não foi localizada.

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De acordo com o secretário, após o assassinato de Gritzbach, foi realizado um serviço de inteligência da polícia, em parceria com a Corregedoria da PM, que acabou apurando e colocando, inclusive, o atirador na cena do crime. Depois disso, foi realizado o trabalho de reconhecimento facial e de imagens para ter a comprovação de quem era o atirador.

"Conseguimos identificar, qualificar e foi só o tempo de solicitar à Justiça a prisão daqueles que realizavam essa escolta, que era uma escolta ilegal, é um serviço para um criminoso, isso jamais pode ser admitido. É um serviço para um indivíduo que era réu em duplo homicídio e tinha participações com o crime organizado."

A investigação desta quinta-feira resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo. Segundo apurado pelo Estadão, 13 já foram presos.

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