Com as mudanças trazidas pela pandemia do novo coronavírus, o futuro da sociedade ainda é incerto. Para buscar soluções que minimizem os impactos da crise no Paraná, o Governo do Estado promove o Hack pelo Futuro, um hackathon (maratona online) que busca alternativas, ideias inovadoras e soluções para a economia, o comércio, a educação, a saúde e o setor de serviços.
A iniciativa é da Superintendência Geral de Inovação do Governo do Paraná e foi lançada nesta quinta-feira (16) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, durante uma live com a participação do ecossistema de inovação do Estado. “Nossa preocupação é como vamos cuidar do futuro, já que a pandemia mudou a dinâmica do planeta e a concepção da sociedade está mudando, especialmente na questão econômica”, afirmou Ratinho Junior.
“O poder público atua para enfrentar essa situação, mas também busca novas ideias. O Hack pelo Futuro é para isso e busca por tecnologias e novas maneiras de pensar e fazer para fortalecer a sociedade e a economia”, ressaltou o governador. Contamos com o setor privado, com as boas ideias dos jovens e da academia para retomar a normalidade e, depois disso, voltar a crescer, a gerar emprego e a fomentar a riqueza local”, enfatizou.
SOLUÇÕES PRÁTICAS - O chefe da Casa Civil, Guto Silva, destacou que a prioridade é por soluções práticas que impactem no dia a dia dos cidadãos. “Precisamos trazer para dentro da estrutura do governo os ativos que estão sendo desenvolvidos no ecossistema de inovação”, disse ele. “Quanto mais colaboração e soluções desenvolvidas no hackaton, mais resultados efetivos poderemos oferecer para dar suporte para a sociedade”, afirmou.
PARTICIPATIVO - O Hack pelo Futuro é uma das iniciativas promovidas pela Superintendência de Inovação para enfrentar a crise. Além de encontrar soluções inovadoras para problemas causados por consequência do novo coronavírus, a proposta do órgão é também dar suporte a startups e empreendedores que tiveram seus negócios afetados durante a pandemia.
“Este projeto representa um ponto de partida para o que esperamos que seja um processo participativo contínuo, através do qual queremos desenvolver soluções colaborativas para os desafios apresentados pela sociedade”, afirma o superintendente de Inovação, Henrique Domakoski. “O Governo do Paraná trabalhará para garantir que as soluções tenham o maior impacto possível no Estado durante e após a crise da pandemia”, diz.
INSCRIÇÕES – A maratona acontece de 24 de abril a 1º de maio e será exclusivamente online, com as equipes trabalhando de forma remota. As inscrições começam nesta quinta-feira e seguem até a próxima quarta-feira (22), pelo site www.hackpelofuturo.com.br. A participação é gratuita e os melhores colocados serão premiados.
Além da Superintendência de Inovação, a maratona também é promovida pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) e pela startup Panic Lobster. Também conta com a parceria da Founder Institute, que será responsável por toda a metodologia do hackathon, e de diversos parceiros do ecossistema de inovação do Estado.
BATE-PAPO – De acordo com Domakoski, o objetivo do Governo do Estado é ajudar a população a entender melhor o cenário atual da crise a fim de identificar oportunidades. Por isso, além do Hackathon, serão realizados bate-papos durante todo o mês de abril com profissionais do mercado, especialistas e personalidades sobre os desafios a curto e longo prazo.
TALKS AO VIVO - De 20 a 24 de abril, das 19h às 20h30, serão transmitidos pela internet talks ao vivo, com temas sobre educação, varejo, alimentação, saúde e entretenimento. O link será disponibilizado nas redes sociais do governo e no site www.hackpelofuturo.com.br. Ao longo do mês, serão divulgados novos bate-papos com temas diferentes.
COMO VAI FUNCIONAR – O hackathon é voltado para professores, estudantes, pesquisadores, profissionais das áreas de negócios, saúde, comunicação, marketing, UX/Design, desenvolvimento, programação, engenharias e finanças, entre outras.
Os participantes poderão escolher entre quatro categorias de atuação: Saúde, Sociedade, Economia e Cultura. Cada uma delas contará com desafios específicos, e as equipes deverão propor uma solução para eles.
As inscrições podem ser feitas individualmente ou como um time, formado tanto por uma equipe multidisciplinar ou mesmo por uma startup/negócio com solução pronta que se encaixe nos desafios. Quem se inscrever sozinho, será direcionado a uma equipe de acordo com seu perfil e a categoria que escolher.
No período de realização do hackathon (entre os dias 24 de abril e 01 de maio, os times terão que desenvolver e apresentar seus projetos, contando com mentoria especializada durante todo o processo. No final, todos os projetos serão avaliados por uma banca de jurados e serão publicados no dia 04 de maio.
PRÊMIOS - As três melhores soluções irão receber como premiação uma vaga para acelerar suas ideias na Founder Institute, em Curitiba, a maior rede de aceleradora de startups em fase inicial do mundo, que já acelerou mais de 4 mil empreendedores em diferentes países.
O hackathon também vai receber inscrições de estudantes que fazem parte do projeto We are all Smart (WAAS), organização que capacita jovens de regiões vulneráveis, mostrando como produzir e usar a tecnologia como ferramenta para solução de problemas. Esses jovens serão orientados e receberão mentorias da equipe WAAS durante todo o hackathon.
Bate-papo discute os desafios do futuro
Durante o lançamento oficial do Hack pelo Futuro, o superintendente de Inovação, Henrique Domakoski; o presidente da Assespro, Adriano Krzyuy, e a fundadora da startup Panic Lobster, Ana Maia, participaram de um bate-papo online para explicar o funcionamento do hackaton e mostrar as ações do Governo do Paraná e do ecossistema de inovação para enfrentar a crise.
Na sequência, o ultramaratonista Marcelo Alves deu uma palestra sobre os Desafios do Futuro. Único sul-americano a completar a World Marathon Challenge, uma maratona feita em sete dias seguidos, em sete continentes diferentes.
Ao tratar dos desafios enfrentados em sua carreira, ele também mostrou as estratégias que podem ser positivas para enfrentar os desafios do período pós-pandemias.
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