O uso de máscaras deve ser, lembrou Ryan, incorporado a estratégias de testagem, isolamento e tratamento de casos, higiene das mãos e educação de comunidades.
Além disso, o diretor do programa de emergências também afirmou que não se pode substituir a quarentena por "nada" no combate à doença, ressaltando que outras medidas de saúde pública – como lavar as mãos com frequência e manter o distanciamento social – precisariam ser mantidas pelo "futuro previsível".
"Existem coisas que precisam ser feitas. Você não pode substituir a quarentena por nada. Você precisa substituir a quarentena por uma comunidade muito profundamente educada, comprometida, engajada e empoderada. Nós precisaremos mudar nosso comportamento pelo futuro previsível", alertou Ryan.
"Teremos que ter esses comportamentos adaptados – em termos de higiene pessoal, distanciamento físico, sermos cuidadosos – por um longo tempo", completou.
A entidade também reforçou os critérios, já anunciados, que países devem levar em conta ao considerar suspender medidas de isolamento social:
a transmissão da Covid-19 deve estar controlada;
o sistema de saúde deve ser capaz de detectar, testar, isolar e tratar todos os casos, além de traçar todos os contatos;
os riscos de surtos devem estar minimizados em condições especiais, como instalações de saúde e casas de repouso;
medidas preventivas devem ser adotadas em locais de trabalho, escolas e outros lugares aonde seja essencial as pessoas irem;
os riscos de importação devem poder ser administrados;
as comunidades devem estar completamente educadas, engajadas e empoderadas para se ajustarem à nova norma.
O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a organização publicará, na terça (14), um estudo completo com as novas recomendações estratégicas.
(BEM ESTAR)
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