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Adolescente testa positivo para Covid-19, mas infecção é assintomática

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Adolescente testa positivo para Covid-19, mas infecção é assintomática
AutorSão três homens e duas mulheres que estão em isolamento domiciliar. (Foto: Divulgação) - Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde informou em nota, na manhã desta quinta-feira (5), que, em conjunto com as secretarias de Saúde de São Paulo (estadual e municipal), estuda uma infecção assintomática por Covid-19, o novo coronavírus, de uma adolescente de 13 anos. Ela retornou da Itália nesse domingo (1º).

De acordo com a pasta, "embora tenha confirmado a presença do vírus, um portador assintomático não cumpre a definição de caso". De acordo com critérios técnicos, para que uma pessoa seja considerada com a doença, ela deveria apresentar, além do resultado positivo, febre associada a um sintoma respiratório. "Portanto, esse [caso] não será somado aos casos confirmados do novo coronavírus", acrescentou a nota.

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Na quarta-feira (4), ao anunciar o terceiro caso de infecção confirmado no país, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comentou o caso da jovem que esteve na Itália e que aguardava o resultado de um exame de contraprova. A adolescente foi atendida em hospital na Itália após apresentar uma lesão de ligamento. De acordo com o ministério, mais exames estão sendo realizados para avaliar, por exemplo, se o uso de medicamentos pela jovem poderia inibir os sintomas da infecção pelo novo coronavírus.

"Outras análises estão sendo realizadas, que devem mostrar situações como carga viral e potencial de transmissão, supressão de sintomas por uso de medicamentos (foi atendida em hospital italiano por lesão de ligamento) e histórico dos familiares que a acompanharam na viagem", informa a nota.

Casos confirmados de infecção por Covid-19

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1ª Caso: Trata-se de um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. Ao retornar da viagem, na última sexta-feira (21), o paciente apresentou os sinais e sintomas compatíveis com a doença (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza).

2º Caso: O paciente, um homem de 32 anos, esteve na Itália e chegou ao Brasil na quinta-feira (27). Ele chegou acompanhado da mulher de Milão, na região da Lombardia. Ainda no voo usou máscara e a acompanhante não apresenta sintomas da doença. O paciente foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein na sexta-feira (28). Durante o atendimento, o viajante relatou febre, tosse, dor de garganta, dor muscular e dor de cabeça. O quadro clínico foi considerado leve e estável.

3° Caso: Trata-se de um homem colombiano, de 46 anos, que mora em São Paulo. Em fevereiro, o paciente visitou a Espanha, Itália, Áustria e Alemanha.

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Testes no país

No Brasil, laboratórios públicos ou privados que identificarem casos confirmados da doença pela primeira vez, devem passar por validação de um dos três laboratórios de referência nacional: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Instituto Evandro Chagas, no Pará; e Instituto Adolfo Lutz em São Paulo. Após a validação da qualidade, o laboratório passa a ser considerado parte da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública.

A jovem teve amostra de sangue coletada, na terça-feira (3), e encaminhada ao Laboratório Fleury. O resultado foi positivo e uma contraprova, realizada pelo Instituto Adolfo Lutz, comprovou o resultado do laboratório particular.

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Ontem (4) a Fiocruz começou a distribuir, no Rio de Janeiro, kits para o diagnóstico do novo coronavírus para laboratórios centrais estaduais, que também passarão por um processo de capacitação para a realização dos testes.

Os kits foram desenvolvidos no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). Já a capacitação será conduzida pelo Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz.

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