O secretário de Saúde do Paraná, Carlos Alberto Gebrim Preto, o Beto Preto, esteve na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) na manhã desta terça-feira (3), para apresentar aos deputados estaduais, membros do Comissão de Saúde Pública, o relatório orçamentário e de trabalhos realizados referente ao período de 2018/2019. Na oportunidade Beto Preto, conversou sobre as duas preocupações que tem afligido muitos paranaenses, que é a dengue e o novo coronavírus.
Sobre a dengue, o secretário alertou que a dengue atual é diferente da que os paranaenses "estavam acostumados", já que não se trata mais da doença tipo I e sim, sorotipo II. Segundo a secretaria, os paranaenses não estão "preparados" para o novo sorotipo da doença, e por isso, as mortes têm sido significativas. "Precisamos ter atenção para que a doença não se propague, pois, cada óbito é uma família enlutada", afirmou.
O relatório que será divulgado ainda nesta terça-feira (3) "irá apresentar 44.355 mil casos da dengue no Paraná", afirma Beto Preto. Durante toda a fala, secretário ressaltou que antes mesmo de adoecerem pelo coronavírus, a população irá adoecer pelas doenças regionais ao qual não tem prestado atenção. De acordo com ele, o sarampo não registrado há 20 anos no Paraná, tem retornado com força, além da febre amarela, "é necessário que a população se vacine. Como há tempo não eram registrados casos, todos se acomodaram, e agora as doenças retornaram. Vacinação é gesto de amor".
Para finalizar, Beto Preto ressaltou que no Brasil acredita-se que o coronavírus "em sua maioria serão leves, sem necessidade de internamento hospitalar". Mas caso necessário, o Estado conta com uma rede de 60 hospitais que estarão juntos nas urgências. Além de estarem sendo selecionadas alas de hospitais referenciais, para tratamento em necessidade de isolamento.Mesmo diante de todas as medidas, ele afirma que a melhor solução continua sendo "lavagem de mãos, uso de álcool em gel e máscaras, e principalmente evitar locais fechados e aglomerados".
(Catve.com)
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