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Japão busca novos negócios via Porto de Paranaguá

A empresa Portos do Paraná recebeu nesta quarta-feira (19) uma comitiva do governo do Japão que está em busca de mais negócios no Brasil. O país já é o segundo maior comprador de produtos brasileiros em valor agregado via Porto de Paranaguá, mas pode aume

Da Redação

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Japão busca novos negócios via Porto de Paranaguá
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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.02.2020, 17:07:00 Editado em 19.02.2020, 17:08:05
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A empresa Portos do Paraná recebeu nesta quarta-feira (19) uma comitiva do governo do Japão que está em busca de mais negócios no Brasil. O país já é o segundo maior comprador de produtos brasileiros em valor agregado via Porto de Paranaguá, mas pode aumentar essa participação no futuro.

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Os japoneses querem diversificar ainda mais os fornecedores de produtos agrícolas e estão verificando de perto toda a cadeia produtiva e logística desde o campo até o embarque dos produtos rumo ao Oriente.

“Esse estreitamento comercial com outros países e com o Japão, em especial, é extremamente importante para os Portos do Paraná e mostra a nossa capacidade de atrair mais investimentos”, diz André Pioli, diretor de Relações Empresariais. De acordo com ele, a visita da comitiva foi muito positiva e deve gerar mais negócios para a cadeia produtiva. “Temos eficiência na nossa operação, temos segurança com todos os protocolos do ISPS Code e uma organização que chama a atenção”, destaca.

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Se depender do Porto de Paranaguá, o comércio com o Japão tem tudo para aumentar. “É um porto muito organizado, a forma de operação é muito boa e a limpeza não vemos em outros portos”, afirma Daizo Matsubara, chefe do Escritório de Segurança Alimentar do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão.

Segundo ele, a maior preocupação do seu país é a interrupção do fornecimento de alimentos por problemas de logística, como greves, por exemplo. “Queremos garantia da continuidade de fornecimento para podermos investir mais”, diz Matsubara.

André Pioli explicou que a operação é feita por empresas privadas, o sistema de programação e o Pátio de Triagem acabaram com as filas de caminhões e isso só faz aumentar a eficiência da empresa pública.

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No Paraná, a comitiva (formada também pela vice-presidente da Associação Centro Social Ibaraki do Brasil, Izumi Honda, o consultor de cereais Heitor Hayashi e a intérprete Ana Kojima) fez visitas a cooperativas e empresas de logísticas para avaliar todo o cenário desde o campo até a viagem dos produtos até o Japão. Outra preocupação foi com a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente na produção.

No ano passado, os três principais produtos importados pelo Japão via Paranaguá foram milho (1,9 milhão de toneladas ao custo de US$ 318 milhões), frango (164 mil toneladas, US$ 319 milhões) e farelo de soja (163 mil toneladas, US$ 51 milhões).

No ranking do Porto, o Japão só perde para a China em valores movimentados: US$ 5,8 bilhões contra US$ 745 milhões, à frente do Irã com US$ 737 milhões.

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