O Athletico Paranaense não conseguiu superar o Flamengo na Supercopa do Brasil 2020. Nesse domingo (dia 16), na decisão do título, o time paranaense perdeu por 3 a 0, em Brasília, e ficou com o prêmio de R$ 2 milhões pelo vice-campeonato. O time carioca ganhou o prêmio de R$ 5 milhões pelo título.
A Supercopa é o duelo em jogo único entre o campeão do Campeonato Brasileiro e o campeão da Copa do Brasil. A competição foi criada em 1990 e durou até 1991. Foi reativada agora, em 2020. Os campeões de 1990 e 1991 foram o Grêmio e o Corinthians, respectivamente.
POLÍTICA
Na véspera do jogo, no sábado (dia 15), o Athletico divulgou um vídeo afirmando que o clube representa a luta contra o sistema atual do futebol brasileiro. “Cada vitória do Furacão é uma vitória contra um sistema que sufoca a maioria dos nossos clubes”, afirma. Clique aqui para ver.
Um dos presentes no estádio em Brasília, durante o jogo, foi o presidente da República, Jair Bolsonaro. O presidente do Conselho Deliberativo do Athletico, Mario Celso Petraglia, declarou apoio a Bolsonaro nas eleições.
DESEMPENHO
Em relação ao desempenho, o Athletico demonstrou que ainda é um time em formação, após o desmanche do elenco no final de 2019. Faltou entrosamento. Além disso, falhas individuais custaram caro. O time paranaense teve apenas 15 minutos de bom futebol durante a partida. O Flamengo repetiu o bom futebol da temporada passada na maior parte do jogo e não precisou se esforçar para vencer.
ESCALAÇÕES
No Athletico, a baixa era Jonathan, lesionado. Dorival Júnior manteve o esquema tático 4-1-4-1, com Wellington como único volante. A linha de quatro do meio tinha Erick e Cittadini pelo centro, além de Nikão e Rony pelas extremas. Marquinhos Gabriel jogou improvisado como centroavante. O Flamengo veio com força máxima. O único desfalque era o zagueiro Léo Pereira, lesionado.
PRIMEIRO TEMPO
O Athletico começou avançado e tentando pressionar a saída do Flamengo. Com isso, atingiu algum equilíbrio no meio-campo, mas não conseguiu atacar. O time carioca também ficou com as linhas adiantadas e tentando sufocar o adversário. O Flamengo foi melhor desde o início e chegou ao gol já aos 14, em bom cruzamento de Gabigol para cabeceio de Bruno Henrique. O time carioca recuou depois disso e o jogo ficou lento, amarrado. O segundo gol veio em falha individual de Márcio Azevedo. Ele tentou recuar a bola para Santos, mas acabou entregando para Gabigol, na cara do gol, aos 28 minutos: 2 a 0.
CHANCES PERDIDAS
Nos dez minutos finais da primeira etapa, o Athletico reagiu e criou três boas jogadas, todas com a participação de Marquinhos Gabriel. Na primeira, ele cobrou falta com perigo. Na segunda, recebeu bola longa de Santos, driblou um e chutou no canto – o goleiro salvou. Na terceira, lançou Rony, que cruzou na medida para Erick perder na cara do gol.
SEGUNDO TEMPO
O Athletico fez duas substituições no intervalo. Saíram os dois laterais e entraram Abner Vinícius na lateral-esquerda e o meia Fernando Canesin. Com isso, Erick passou a jogar na lateral-direita. O esquema 4-1-4-1 foi mantido. O jogo recomeçou equilibrado, com bons ataques dos dois lados, mas com o Flamengo com melhor toque de bola.
Aos 17, saiu Cittadini e entrou o centroavante Bissoli. Com isso, Marquinhos Gabriel recuou e atuou como meia. O 4-1-4-1 foi mantido.
O Flamengo chegou ao terceiro gol aos 22, em contra-ataque de Bruno Henrique. Ele chutou, Santos salvou com os pés e Arrascaeta aproveitou o rebote. O Athletico quase diminuiu aos 28, em boa jogada de Nikão e chute de Bissoli no travessão.
ESTATÍSTICAS
Nos 90 minutos, o Athletico somou 49% de posse de bola, 12 finalizações (4 certas), 86% de precisão nos passes e 5 escanteios. O Flamengo teve 51% de posse de bola, 7 arremates a gol(3 certos), 89% de precisão nos passes e 5 escanteios.
Com informações, Bem Paraná
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