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Barreira sanitária eleva índice de vacinação contra febre amarela

A Secretaria e Estado da Saúde vem realizando um trabalho de barreira sanitária contra o vírus da febre amarela silvestre e apresenta ampliação de quase 6% no número de pessoas imunizadas pela vacina. A cobertura vacinal passou de 75,84%, em 2018, para 81

Da Redação

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Barreira sanitária eleva índice de vacinação contra febre amarela
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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.01.2020, 13:36:00 Editado em 17.01.2020, 13:37:50
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A Secretaria e Estado da Saúde vem realizando um trabalho de barreira sanitária contra o vírus da febre amarela silvestre e apresenta ampliação de quase 6% no número de pessoas imunizadas pela vacina. A cobertura vacinal passou de 75,84%, em 2018, para 81,7% em 2019.

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“Conseguimos antecipar os possíveis corredores de circulação que o vírus faria no período atual e intensificamos a vacinação nessas regiões. Com isso, montamos uma barreira no sentido do controle e da prevenção”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O trabalho envolveu equipes da Vigilância Ambiental da secretaria estadual, com apoio do Ministério da Saúde e parceria dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Foram percorridas áreas de matas e propriedades rurais em sete municípios das regiões metropolitanas de Curitiba e de Ponta Grossa. A ação de campo, além de traçar a rota do vírus, levou orientação e a vacina até a população.

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“Com isso o Paraná montou uma barreira sanitária e evitou uma situação que poderia ser catastrófica. São 17 casos da doença confirmados e um óbito, sendo que o homem que morreu, em março de 2019, em Morretes, chegou a ser abordado pelas equipes, mas se negou a receber a vacina”, disse o secretário.

O último caso confirmado de febre amarela em humanos no Paraná ocorreu no início de maio do ano passado, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.

MACACOS – Para fazer o estudo de antecipação do trajeto do vírus no Estado, a Vigilância detectou, entre outros fatores, a morte de macacos por contaminação da febre amarela.

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Da mesma forma que o homem, o macaco é infectado pela picada do mosquito transmissor do vírus, adoece e morre. Estas mortes são chamas de epizootias. Desde julho de 2019, o Paraná registra 33 epizootias para febre amarela e 93 seguem em investigação.

VACINA – “O assunto vacinação é muito importante sempre. Temos insistido que vacinar é um ato de amor, de solidariedade. A febre amarela é prevenível, nós temos a vacina, uma vacina de boa qualidade, com eficácia superior a 95%, e que está disponível nas unidades básicas de saúde. Temos salas de vacinação em todos os municípios paranaenses”, destaca o secretário.

O público-alvo da vacinação são pessoas a partir de nove meses de vida a 59 anos. As pessoas acima de 60, com indicação médica, também podem receber a dose.

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