O soldador Rogério da Costa Fonseca de Paula, de 38 anos, foi encontrado morto, na manhã desta quinta-feira (9), em um rio, na rua João Chede, na Cidade Industrial de Curitiba. Ele estava desaparecido há 25 dias. O laudo no IML (Instituto Médico Legal) apontou que ele foi baleado na cabeça.
Segundo o delegado Thiago Nóbrega, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que comanda as investigações do caso, um laudo definitivo irá apontar se houve apenas uma lesão.
“As investigações iniciaram agora. O laudo preliminar referente a morte apontou uma lesão, aparentemente, de disparo de arma de fogo. Mas vamos aguardar o laudo definitivo para verificar se foi somente uma lesão”, explicou Nóbrega.
Em dezembro de 2019, a família de Rogério procurou a Banda B. Ele desapareceu no dia 14, após sair de uma festa de confraternização da empresa em que trabalha no, bairro Umbará, em Curitiba. A cunhada da vítima, Patrícia de Paula, contou que foram dias de angústia para os familiares de Rogério. “Foi torturador. Cada mensagem de cadáver que rebebíamos, íamos ver se era ele”, disse.
Em quase um mês, a família buscou informações sobre o que aconteceu. A suspeita é que Rogério foi morto no bairro Tatuquara. “O endereço que foi passado é um ponto de tráfico de drogas. Não sabemos se teve consumo de drogas, mas pelo que sabemos, não. A questão foi essa: Rogério se desentendeu com alguém no portão e a pessoa que saiu para atender o matou. É essa informação que temos”, relatou Patrícia.
De acordo com o delegado, tudo indica que o crime tenha envolvimento de pelo menos duas pessoas. “Provavelmente, em razão do tamanho da vítima, o corpo foi arrastado por mais de uma pessoa até o rio na CIC. Mas temos que identificar quem teria praticado o crime e quem auxiliou a transportar”, completou.
Deixe seu comentário sobre: "Soldador encontrado morto após 25 dias de desaparecimento levou um tiro na cabeça"