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Após morte de general iraniano, EUA mandam 3 mil soldados ao Oriente Médio

Os Estados Unidos estão enviando quase 3.000 soldados do Exército para o Oriente Médio, como reforços após a morte do general iraniano Quassim Suleimani em um ataque ordenado pelo presidente Donald Trump, informaram autoridades de Defesa nesta sexta-feira

Da Redação

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(Office of the Iranian Supreme Leader via AP, Arquivo)
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(Office of the Iranian Supreme Leader via AP, Arquivo)
Escrito por Da Redação
Publicado em 03.01.2020, 17:12:00 Editado em 03.01.2020, 17:15:34
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Os Estados Unidos estão enviando quase 3.000 soldados do Exército para o Oriente Médio, como reforços após a morte do general iraniano Quassim Suleimani em um ataque ordenado pelo presidente Donald Trump, informaram autoridades de Defesa nesta sexta-feira, 3. As autoridades disseram que as tropas são da 82ª Divisão Aerotransportada do Fort Bragg, na Carolina do Norte. 

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A região já contava com pelo menos 700 soldados da mesma divisão, que se deslocaram para o Kuwait no início desta semana, após o ataque ao complexo da Embaixada dos EUA em Bagdá por milicianos apoiados pelo Irã.O envio de tropas reflete a preocupação dos EUA com possíveis retaliações à morte de Suleimani, comandante da Força Revolucionária do Irã, na quinta-feira, 2. Desde maio, o governo dos EUA já havia enviado 14 mil soldados ao Oriente Médio.

A decisão de enviar tropas para a região foi tomada após as primeiras manifestações de Trump sobre o ataque contra o general iraniano. Segundo o presidente dos EUA, Suleimani era responsável pela morte de "muitos americanos ao longo dos anos e planejava matar muitos mais". "Ele (Suleimani) deveria ter sido retirado há muitos anos", acrescentou.O ataque veio após uma escalada no conflito entre Washington e Teerã. As duas nações enfrentaram crises repetidas desde que Trump se retirou do acordo nuclear de 2015 e impôs sanções consideradas prejudiciais ao Irã. Após o ataque, os Estados Unidos pediram aos seus cidadãos que deixassem o Iraque "imediatamente". 

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O secretário de Estado, Mike Pompeo, defendeu a ofensiva que foi, afirmou ele, "totalmente legal". Suleimani representava uma ameaça "iminente" contra os EUA e seus interesses na região. A Casa Branca não informou o Congresso sobre o ataque. Somente pouco depois de o Pentágono confirmar a ofensiva, o secretário de Defesa, Mark Esper, notificou a iniciativa à presidente da Câmara, Nancy Pelosi.

Pompeo ainda chamou os líderes mundiais nesta sexta-feira, 3, para explicar e defender a decisão de Trump. O Departamento de Estado disse que Pompeo conversou com autoridades do Afeganistão, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Paquistão.

Em suas ligações com os ministros das Relações Exteriores da Grã-Bretanha e da Alemanha, bem como com o conselheiro de estado da China, Pompeo enfatizou que Trump agiu para combater uma ameaça a vidas dos EUA na região, mas também que os americanos estão comprometidos com a "diminuição" das tensões na região.

Nessas conversas, Pompeo "destacou as ações desestabilizadoras do regime iraniano na região e a determinação do governo Trump de proteger interesses, pessoal, instalações e parceiros americanos", afirmou o departamento.

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