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PF cumpre mandados de busca em mais uma fase da Operação Faroeste

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (19), a 4ª fase da Operação Faroeste para combater esquema criminoso de venda de decisões judiciais, por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), além de corru

Da Redação

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PF cumpre mandados de busca em mais uma fase da Operação Faroeste
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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.12.2019, 11:33:00 Editado em 19.12.2019, 11:37:55
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (19), a 4ª fase da Operação Faroeste para combater esquema criminoso de venda de decisões judiciais, por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), além de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico influência.

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Nesta fase da operação, estão sendo cumpridos, na cidade de Salvador, quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), para obtenção de provas complementares de possível lavagem de dinheiro, "em endereços de um joalheiro e de um advogado, cujos negócios teriam sido utilizados como mecanismo de circulação de bens e valores obtidos de forma ilícita".

Operação Faroeste

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Na primeira fase da operação, deflagrada no dia 19 de novembro passado, os policiais federais cumpriram medidas judiciais determinadas pelo pelo ministro Og Fernandes, do STJ, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro também determinou o bloqueio de bens de alguns dos investigados, no total de R$ 581 milhões.

"O esquema envolve ainda o uso de laranjas e empresas para dissimular os benefícios obtidos ilicitamente. A suspeita é de que a área objeto de grilagem supere 360 mil hectares e que o grupo envolvido na dinâmica ilícita movimentou cifras bilionárias", diz a nota da PGR.

A PGR denunciou, por organização criminosa e lavagem de dinheiro, quatro desembargadores do TJBA, entre eles o presidente da Corte, Gesivaldo Britto, que desde o mês passado encontra-se afastado de suas funções por do STJ. Além dos desembargadores, foram denuciadas também

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11 pessoas, incluindo três juízes. Segundo a denúncia, foram lavados mais de R$ 517 milhões, com o pagamento de altas somas em espécie.

A peça de acusação descreve que o esquema, que teria funcionado entre 2013 e 2019, incluiu a transformação de um borracheiro num dos maiores latifundiários da Bahia, com um patrimônio de 366 mil hectares de terras e cifras que superam R$ 1 bilhão, em valores atualizados. Um hectare equivale, aproximadamente, a um campo de futebol.

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