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Trump escreve carta a Pelosi: declararam guerra contra democracia

Na véspera de uma votação decisiva que poderá deixar nesta quarta-feira (18) Donald Trump no caminho para a impugnação, o Presidente dos Estados Unidos enviou uma carta a Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (EUA), na q

Da Redação

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O julgamento segue agora para o Senado, de maioria republicana e existe a expectativa de que comece em janeiro de 2020. (Foto: Agência Brasil/JIM BOURG)
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O julgamento segue agora para o Senado, de maioria republicana e existe a expectativa de que comece em janeiro de 2020. (Foto: Agência Brasil/JIM BOURG)
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.12.2019, 10:29:00 Editado em 18.12.2019, 10:30:04
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Na véspera de uma votação decisiva que poderá deixar nesta quarta-feira (18) Donald Trump no caminho para a impugnação, o Presidente dos Estados Unidos enviou uma carta a Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (EUA), na qual acusa os democratas no Congresso de terem declarado "guerra contra a democracia".

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“Escrevo esta carta para Nancy Pelosi, para que fique na História e para registar permanentemente os meus pensamentos. Daqui a 100 anos, quando as pessoas olharem para este caso, quero que o percebam e que aprendam com ele, para que nunca mais aconteça com outro presidente”, explicou Donald Trump.

Ao longo de seis páginas carregadas de críticas e acusações, o Presidente escreve que os responsáveis pelo processo de impeachment violaram os seus juramentos, quebraram a lealdade para com a Constituição e usaram de forma leviana o termo “destituição”, palavra que considera “muito feia”.

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“Não existem muitas pessoas que conseguissem ter sofrido os castigos infligidos durante este período de tempo e, ainda assim, fazer tanto pelo sucesso da América e dos seus cidadãos”, considerou.

Trump escreve ainda que foi “privado do processo constitucional básico desde o início do esquema do impeachment” e que lhe foram negados “direitos fundamentais, incluindo o direito de apresentar provas”.

Apesar desta última afirmação, Trump chegou a ser convidado publicamente pelo presidente do Comité Judiciário da Câmara dos Representantes para fornecer provas relacionadas com o processo de destituição, o que teria permitido que a sua equipe legal interrogasse testemunhas, mas o Presidente recusou o convite.

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Rezar pelo Presidente

A religião foi outro ponto referido na carta de Donald Trump para criticar diretamente Nanci Pelosi.

“Você está a ofender todos os americanos de fé ao dizer continuamente que ‘reza pelo presidente’, quando sabe que esta afirmação não é verdadeira, a menos que seja usada num sentido negativo. Está a fazer uma coisa terrível, mas será você a ter de viver com isso, não eu!”.

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Nancy Pelosi já afirmou várias vezes que reza por Donald Trump e, em outubro, disse que reza pela saúde do mesmo por considerar que o Presidente sofreu um colapso emocional durante uma reunião com líderes democratas.

Na carta, o Presidente escreve ainda que os democratas desenvolveram “Síndrome de Loucura por Trump”, condição que “nunca irão ultrapassar”, e acusa Nancy Pelosi de “ver como inimiga a democracia”.

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Depois de, por várias vezes, Donald Trump ter referido ao processo de impeachment como uma “caça às bruxas”, o presidente considerou agora menos justo o seu caso do que o do julgamento das bruxas de Salém, no século XVII, durante o qual várias pessoas foram condenadas à morte no Estado de Massachusetts por suspeitas de feitiçaria, sem provas concretas que o provassem.

Pelosi diz que carta é “doentia”

No Twitter, o líder dos EUA destacou as “notas e críticas positivas” que a sua carta a Pelosi tem merecido. “Ela é a pior! Não admira que pessoas como ela e Chuck Shummer [líder da minoria democrata no Senado] estejam tão instáveis há tanto tempo – e isso inclui a administração anterior que (e temos a certeza disto) espiou a minha campanha”, escreveu Trump.

Nancy Pelosi confirmou a receção da carta mas disse não a ter lido por inteiro, tendo, porém, “visto a sua essência”, que considerou “muito doentia”.

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