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Em 2030 Paraná terá mais pessoas acima dos 60 anos que até os 15 anos idade

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Em 2030 Paraná terá mais pessoas acima dos 60 anos que até os 15 anos idade
Autor Foto: Reprodução

No Paraná e no Brasil, assim como a maioria dos países, a população está em acelerado e sustentado processo de envelhecimento populacional. Em 40 anos, passamos de 376.813 idosos, para 1.712.479 em 2019, um número 4 vezes e meia maior. E as projeções indicam aumento intenso e contínuo da população idosa. Hoje, de cada 10 paranaenses, 1,5 tem mais de 60 anos. Em 2050, 3 de cada 10 paranaenses serão idosos.

Para pensar, planejar e preparar o Paraná para o envelhecimento da população, a Secretaria de Estado de Saúde convidou outras secretarias de Estado, representantes das universidades, de conselhos, de municípios e de consórcios para refletir sobre o envelhecimento saudável no Estado. "Queremos unir as secretarias para um atendimento à população que se apresenta: até 2030 teremos mais idosos que crianças/ adolescentes menores que 15 anos no Paraná. Queremos que todas as secretarias, e o nosso governador está conosco, convirjam, pensem e tenham o atendimento ampliado para a população."
 
O I Encontro Envelhecer com Saúde no Paraná, está acontecendo entre os dias 16 e 17 de dezembro, em Tijucas do Sul e a pauta é uma possibilidade inédita de discussão e debate para enfrentar o que está em processo: o envelhecimento populacional no Paraná. É um encontro intersetorial, multidisciplinar para enfrentar estrategicamente o desafio de uma sociedade em envelhecimento. "Nos reunimos para pensar de forma ampliada em questões de uma sociedade que está vivendo mais. Queremos vencer esse desafio e estamos nos preparando para o cuidado e atenção para todos os paranaenses, independente da idade", comentou o secretário Beto Preto.

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O envelhecimento é uma condição irreversível, ou seja, a evolução científica proporcionou um avanço na expectativa de vida. De acordo com o IBGE, em dados da projeção da expectativa de vida de dados coletados em 2017, os paranaenses viverão até 77,4 anos em média. No Brasil, a esperança média de vida ao nascer era de 76 anos em 2017. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estipulou os próximos 10 anos como a Década do Envelhecimento Saudável. A coordenadora da Divisão de Saúde do Idoso, Adriane Miró, detalhou a diretriz da OMS. “Nós estamos atuando alinhados ao que a Organização Mundial indica. Pensamos que ninguém pode ficar para trás, independente da idade. Por isso, queremos fortalecer e ampliar ações com fundamento e abordagem multidisciplinar pensando e permitindo a independência, autonomia e qualidade de vida aos indivíduos”. 

O consultor do Conass, Edgar Nunes de Moraes, explicou que se faz necessário olhar para o indivíduo, não para as doenças. "Temos que olhar para o indivíduo, para verificar a vitalidade para saber como está a saúde dessa pessoa. Ter autonomia e independência é o que o indivíduo precisa, é estar funcional", esclareceu o médico. 

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O consultor reforça que a saúde tem outros elementos. "Não podemos só saber de doenças, precisamos saber das pessoas como está a vida delas, como ela se sente e verificar o que o corpo solicita." Para Moraes, não há doença ligada à idade. "As pessoas não devem se conformar com adoecimentos ligados à idade. Isso não importa. O que importa é a capacidade que esse indivíduo tem e vitalidade e fragilidade para identificar como é a condição de saúde da pessoa."

O secretário Beto Preto indicou que a reunião de secretarias e representes é essencial para criar a política que será voltada para o cuidado e olhar ao idoso. “Chamamos os municípios, os consórcios e todos que têm, de uma forma ou outra, ligação com políticas públicas e que afetam a vida das pessoas para trabalhar de forma unida. Queremos que as pessoas acima dos 60 anos tenham também a possibilidade de participar de atividades e cuidados como as crianças, os adultos. Precisamos olhar para as Unidades Básicas de Saúde e ver o que falta lá para atender o idoso, o que podemos fazer para dar a autonomia e a qualidade de vida para esta população. Este é o nosso desafio: criamos a melhor estratégia para enfrentar de maneira funcional, prática e completa este grupo populacional em crescimento”, finalizou Beto Preto. 

Presenças - estiveram presentes no primeiro dia do encontro: a consultora do Planifica Sus, do Hospital Albert Einstein, Lucimara Massara; representando o Cosems, a secretaria municipal de saúde de Agudos do Sul, Katia Carvalho; da Associação Médica do Paraná,o médico João Bosco Strozzi; representando o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso, Adriana Oliveira e Cristina Aparecida de Souza; a vice-presidente e o integrante do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná, Kelli Gali Guimarães, Filipe Braga Farhat; representando a Secretaria de Estado do Esporte, Antonio Carlos Dourado; pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável do Turismo, Aldo Cesar Carvalho; Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Fernando Castelano; além de representantes das universidades estaduais. 

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