O aumento da atividade do vulcão Whakaari, na Nova Zelândia, cuja erupção na segunda-feira causou pelo menos 14 mortos, paralisou hoje (11) as operações de busca por mais de oito turistas desaparecidos.
Um porta-voz da polícia neozelandesa explicou que, embora a recuperação dos corpos seja uma prioridade, as equipes de socorro não devem ser colocadas em perigo.
Vista aérea da borda da cratera de Whakaari, conhecida como Ilha Branca, pouco antes de o vulcão entrar em erupção na Nova Zelândia Reuters/Direitos Reservados
"Para enviar as equipes temos de ter a certeza absoluta de que é seguro", disse Bruce Bird, em entrevista em Whakatane, a 50 quilômetros de Whakaari, uma ilha no nordeste da Nova Zelândia, também conhecida como White Island.
A agência governamental GeoNet disse, em comunicado, que a atividade vulcânica do Whakaari "aumentou significativamente," lembrando que o nível de alerta permanece 3, numa escala de 5.
Cerca de 50 pessoas visitavam a White Island, no norte da Nova Zelândia, quando o vulcão entrou em erupção repentinamente na segunda-feira.
Enquanto as autoridades da Nova Zelândia trabalham para identificar corpos, outras 30 pessoas permanecem em hospitais, a maioria com queimaduras graves em mais de 30% do corpo e com lesões por inalação de gás e cinzas. Os médicos não descartam que outros feridos possam morrer na sequência das queimaduras.
Das 47 pessoas da ilha no momento da erupção, com idades entre 13 e 72 anos, 24 eram da Austrália, nove dos Estados Unidos, cinco da Nova Zelândia, quatro da Alemanha, dois da China, dois do Reino Unido e um da Malásia.
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