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Tumor diminui e Bruno Covas passará por mais cinco sessões de quimioterapia

O câncer do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), teve uma "redução expressiva" após três sessões de quimioterapia, resultado que fez a equipe médica decidir submeter o tucano a mais cinco sessões do mesmo tratamento. A primeira delas será iniciada j

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Publicado em 09.12.2019, 15:43:00 Editado em 09.12.2019, 15:45:47
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O câncer do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), teve uma "redução expressiva" após três sessões de quimioterapia, resultado que fez a equipe médica decidir submeter o tucano a mais cinco sessões do mesmo tratamento. A primeira delas será iniciada já nesta segunda-feira, 9.

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Covas tem um câncer metastático no sistema digestivo, e tem recebido tratamento no Hospital Sírio-Libanês, na Bela Vista, região central de São Paulo.

Segundo o oncologista Tulio Pfiffer, que integra a equipe médica do prefeito, a endoscopia mostrou que a lesão primária, no estômago, está em processo de "fibrose e cicatrização". As metástases nos linfonodos e no fígado também tiveram redução, como mostraram os exames de ressonância magnética e PET-CT. "As notícias não poderiam ser melhores", comemorou ele, em entrevista coletiva na tarde desta segunda.

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A equipe médica destacou ainda que os exames de marcadores tumorais também apresentaram bons resultados, com redução de 90% nos números que medem a atividade tumoral.

Segundo o infectologista David Uip, que chefia a equipe que atende o prefeito, o protocolo das próximas quimioterapias será o mesmo: o prefeito deverá ficar de 2 a 3 dias internado em cada sessão, realizada a cada 15 dias. Após o término da oitava sessão de químio, em fevereiro, o prefeito será reavaliado e, segundo os médicos, será definido se algum novo tratamento vai ser necessário, incluindo aí a possibilidade de uma cirurgia - o que ainda não foi discutido.

Segundo Uip, a permanência ou não do prefeito no cargo será reavaliada ao término de cada sessão de químio. Por ora, segundo o médico, Covas não tem apresentado efeitos adversos da quimioterapia e valem as mesmas restrições as quais ele já vinha sendo submetido: "Evitar aglomerações", disse o infectologista.

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Dessa forma, Covas poderá continuar exercendo o mandato, despachando e participando de eventos menores e reuniões com auxiliares. O mesmo valerá, ainda de acordo com Uip, a partir de fevereiro, às vésperas do período eleitoral.

O câncer de Covas foi descoberto no fim de outubro. Ele fez três sessões de quimioterapia entre os dias 29 de outubro e 26 de novembro, com intervalos de três semanas. A internação, em 23 de outubro, se deu primeiro por causa de uma trombose que havia sido descoberta na perna direita.

O trombo (coágulo) havia subido para os pulmões, e se transformado em uma tromboembolia pulmonar. Esse quadro fez com que os médicos desconfiassem da existência de alguma outra doença e, depois de uma investigação que envolveu uma série de exames, descobriram um tumor maligno na cardia, local de transição entre o esôfago e o estômago, que já havia sofrido metástase e atingido o fígado e os gânglios linfáticos da região abdominal.

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A primeira internação, que deveria ter durado duas semanas, se estendeu até o dia 14 de novembro porque, após a quimioterapia, os médicos descobriram mais um coágulo no prefeito, desta vez no átrio direito, parte do coração que ficava perto do local em que a medicação da quimioterapia foi aplicada. Mas duas internações seguintes, porém, não houve nenhuma complicação.

Nessa primeira fase, David Uip evitou falar em eventual cirurgia, afirmando que era preciso esperar o resultado do tratamento quimioterápico antes de discutir etapas posteriores.

Covas manteve, durante todo o período, uma agenda de compromissos que priorizou reuniões em seu gabinete, embora ele tenha feito algumas agendas públicas. A recomendação foi evitar aglomerações e ele não foi, por exemplo, à convenção nacional de seu partido, o PSDB, ocorrida em Brasília na semana passada. Ele mandou um vídeo para o evento.

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