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Informações e dados podem salvar vidas na área de saúde

O alerta para o cuidado com o preenchimento de dados foi uma das instruções reforçadas aos profissionais da área da saúde que es reuniram sexta-feira (6), em Curitiba. Foi o quarto encontro macrorregional voltado ao tema: Atenção à Saúde da Mulher e da Cr

Da Redação

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Informações e dados podem salvar vidas na área de saúde
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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.12.2019, 09:50:00 Editado em 09.12.2019, 09:52:09
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O alerta para o cuidado com o preenchimento de dados foi uma das instruções reforçadas aos profissionais da área da saúde que es reuniram sexta-feira (6), em Curitiba. Foi o quarto encontro macrorregional voltado ao tema: Atenção à Saúde da Mulher e da Criança: inovar para avançar, promovido pela secretaria de Estado da Saúde.

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“Usamos os dados para analisar nossas políticas, as nossas diretrizes e planejar as próximas ações. Nos atendimentos, é a partir de dados que inserimos em sistemas e em papel, como as cadernetas, que nos guiamos parcialmente para seguir com os tratamentos, por isso é muito importante o preenchimento correto das informações”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secrearia, Maria Goretti David Lopes.

Aproximadamente 350 pessoas entre profissionais da Atenção Primária à Saúde, das Regionais de Saúde, diretores de regionais, representantes dos hospitais e laboratórios que são fornecedores dos serviços para a Secretaria, debateram casos e receberam instruções, reviram protocolos de atendimento e conheceram experiências de êxito na atenção à mulher no período em que está gestante.

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A redução da mortalidade materno-infantil é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável do Milênio estipulado pelas Nações Unidas. Este objetivo indica que até 2030 acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos os países objetivando reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos.

ESTRATÉGIAS – O Paraná atua de maneira ordenada para ampliar os serviços da atenção básica para qualificar as equipes e melhorar o cuidado e os atendimentos nas unidades de saúde de todo o Estado para a Atenção Materno-Infantil. Além do pré-natal, parto, puerpério (período pós-parto), a Secretaria da Saúde acompanha o crescimento e desenvolvimento das crianças, em especial no seu primeiro ano de vida. O secretaria atua como parceria e financiadora de Consórcios Intermunicipais de Saúde, Hospitais Públicos e Filantrópicos que constituem os alicerces para a organização dessa linha de cuidado.

A chefe da Divisão da Saúde da Mulher, Carolina Poliques, falou sobre as ações estratégicas que a Secretaria conduz. “Instruímos sobre a importância do acolhimento precoce das gestantes no pré-natal, a realização de no mínimo 7 consultas de pré-natal, exames nos três trimestres gestacionais, a estratificação de risco com a vinculação da gestante ao hospital de referência, o atendimento em ambulatório especializado para as gestantes e crianças de risco para que possamos evitar cada vez mais óbitos.”

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A Maternidade Hospital e Maternidade Alto Maracanã, de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, iniciou o protocolo de estratificação de risco há quase um ano.

A coordenadora de Enfermagem da Maternidade, Sabrina Nogueira Tanaka, percebeu as mudanças no fluxo em relação às gestantes. “Implantamos a classificação de risco este ano e conseguimos ver os resultados como melhores condições de atendimento às gestantes para saber quem é que precisa ser atendida com urgência ou precisa de um atendimento de referência.”

A atenção especializada oferece atendimento por equipe multidisciplinar para a gestante e criança estratificada como de Alto Risco ou Risco Intermediário, onde faz atendimentos e orientações, complementando as ações desenvolvidas pelas equipes da Atenção Primária.

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NEAR MISS - O Near Miss Materno é outra importante estratégia de monitoramento desenvolvida pela Secretaria da Saúde. A enfermeira da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher, responsável pelo programa, Glaucia Osis Gonçalves, comenta sobre o monitoramento. “Queremos ampliar a qualidade de atuação dos casos mais sensíveis, ampliar o olhar do hospital em relação a esse tipo de casos. Atualmente temos mais de 1.500 casos notificados de gestantes monitoradas no Near Miss nas regionais de saúde. O monitoramento prevê que o hospital que notificou que há uma gestante em risco elevado, se a mulher teve o melhor atendimento, se é preciso de uma melhoria de atendimento. Caso seja encontrada alguma fragilidade nesse serviço, nós, como Estado e Municípios, vamos oferecer esse auxílio para a qualificação dos atendimentos”, relatou.

CURITIBA – O encontro em Curitiba reuniu profissionais da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 21ª Regionais de Saúde. O propósito dos encontros macrorregionais foi de qualificar as equipes que atuam em todos os municípios paranaenses.

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A coordenadora da Atenção Primária de Laranjeiras do Sul, Priscila Baptistel, avalia o encontro. “Nós participamos e percebemos o quanto é importante trocar informações. Gostei muito em especial dos estudos de casos porque são bastante explicativos, didáticos e são práticos.”

A Secretaria organizou a série de 4 eventos macrorregionais que foram realizados em datas e locais separados para ficar mais próximo dos profissionais que atuam diretamente com as equipes de atenção primária.

A coordenadora da Saúde da Mulher do município de Porto Barreiro, Karen Aline Ritter Morais, destacou a participação em eventos “Atualiza os conhecimentos, foi bem dinâmico e nos coloca para refletir sobre os procedimentos. Muitas vezes por sermos poucos, sentimos falta de trocar informações e debater os casos. E nesse encontro percebei que os problemas do nosso município é semelhante às grandes cidades, os procedimentos para atender e cuidar das gestantes é o mesmo.”

Os eventos foram promovidos em Cascavel (Macro Oeste), em Londrina (Macro Norte), Maringá (Macro Noroeste) e em Curitiba (Macro Leste). Aproximadamente 2 mil profissionais participaram dos encontros. A avaliação parcial dos encontros revelou que esse tipo de ação é aprovada por 90% das pessoas e os comentários indicam que a troca de experiências e conhecimentos é de extrema importância para os representantes da saúde.

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