O grupo de luxo francês LVMH anunciou nesta segunda-feira (25) a compra da joalheria americana Tiffany por US$ 16,2 bilhões (o equivalente a 14,7 bilhões de euros), a maior aquisição da história da empresa comandada pelo bilionário Bernard Arnault.
Em um comunicado conjunto, os dois grupos afirmam ter "concluído um acordo definitivo" para a aquisição da Tiffany pelo LVMH a um preço de US$ 135 a ação.
A Tiffany foi fundada em 1837 nos EUA e possui mais de 300 lojas no mundo. A marca é um dos nomes mais conhecidos na indústria de joias e apareceu no filme "Breakfast at Tiffany's" (traduzido para 'Bonequinha de Luxo' no Brasil), estrelado por Audrey Hepburn. O diamante é sua principal atividade. Mais da metade de suas joias tem pelo menos uma dessas pedras.
A gigante de luxo francesa LVMH, liderada pelo bilionário Bernard Arnault, é líder mundial no setor de luxo, presente na moda, vinhos, perfumes, joias e relógios. As suas mais de 70 marcas incluem Louis Vuitton, Christian Dior , Marc Jacobs, Moet & Chandon, Dom Pérignon, Kenzo e Givenchy, Bvlgari e Tag Heuer.
"Temos a ambição de fazer brilhar esta marca emblemática com todo o cuidado e toda a determinação que conseguimos demonstrar em todas as marcas a que nos unimos ao longo de nossa história", disse Bernard Arnault, citado no comunicado.
Para o grupo francês, a aquisição "vai reforçar a posição do LVMH na alta joalheria e aumentar sua presença nos Estados Unidos. A chegada da Tiffany, que se soma às outras 75 casas do grupo, vai dar uma nova dimensão ao setor de relógios e joias", resume o comunicado.
A Tiffany realizou quase metade de suas vendas em casa no ano passado, vem lutando para conquistar compradores mais jovens nos últimos anos e competir com rivais de menor preço, como Pandora , da Dinamarca, e Signet Jewellers.
A oferta foi aprovada pelos conselhos de administração das empresas e o colegiado da Tiffany recomendou que seus acionistas concordem com a proposta. A expectativa é de que o negócio seja concluído em meados de 2020, após o aval das entidades regulatórias e dos investidores.
Via, G1
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