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Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná reúne 750 candidatos

Cerca de 750 estudantes indígenas de diferentes etnias (caingangues, guaranis, xetás, fulni-ôs e terenas) participaram nesta segunda-feira (18) das provas do 19º Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná.Eles concorrerão a 52 vagas, sendo seis em cada uma

Da Redação

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O Governo do Estado financia o vestibular e investe na permanência dos estudantes por meio de um auxílio mensal. (Foto: AEN)
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O Governo do Estado financia o vestibular e investe na permanência dos estudantes por meio de um auxílio mensal. (Foto: AEN)
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.11.2019, 11:15:00 Editado em 19.11.2019, 11:16:35
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Cerca de 750 estudantes indígenas de diferentes etnias (caingangues, guaranis, xetás, fulni-ôs e terenas) participaram nesta segunda-feira (18) das provas do 19º Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná.

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Eles concorrerão a 52 vagas, sendo seis em cada uma das sete universidades estaduais (UEL, UEM, UEPG, Unicentro, Unioeste, UENP e Unespar) e dez na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Nesta edição, a aplicação das provas ocorreram, pela primeira vez, de maneira regionalizada nas cidades de Manoel Ribas, Nova Laranjeiras, Mangueirinha, Londrina e Curitiba. O número de participantes aumentou em mais de 1000% desde que foi criado o vestibular, em 2002.

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“O vestibular indígena é uma política de transformação social na vida do estudante, possibilitando o ingresso em cursos de graduação e pós-graduação que são referência no Brasil”, afirmou o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

No primeiro dia de vestibular (domingo), os candidatos participaram da prova oral, que envolveu aspectos da vida, da cultura e do território indígena. Já na segunda-feira (18), os alunos respondem a prova objetiva com o objetivo de avaliar a proficiência em língua portuguesa.

Dionísio Rodrigues é membro da comunidade da Ilha da Cotinga na região de Paranaguá e deseja cursar Pedagogia em uma universidade estadual. “O vestibular é uma oportunidade para a comunidade indígena se inserir na sociedade e conquistar seu espaço de direito. É por meio do estudo que conseguimos defender nossos direitos”, afirmou.

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Segundo a integrante da Comissão Universidade para Índios (Cuia), Andréa Oliveira Castro, a política é fundamental para o desenvolvimento das comunidades indígenas. “A política pública desenvolvida pela Seti, em conjunto com a UFPR, garante uma independência para os estudantes que ingressam na universidade. São profissionais qualificados que posteriormente atuarão nas comunidades melhorando a qualidade de vida dos povos”, disse ela.

POLÍTICA ESTADUAL - O Governo do Estado financia o vestibular e investe na permanência dos estudantes por meio de um auxílio mensal. O Paraná é o único Estado brasileiro que possui o vestibular indígena como política estadual. As universidades estaduais possuem 215 estudantes indígenas matriculados em cursos de graduação e pós-graduação.

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