O projeto Favela Orgânica ensina jovens, crianças e adultos a evitarem o desperdício de alimentos e usarem isso como uma alternativa de renda.
Perceber o desperdício de alimentos em feiras do Rio de Janeiro fez com que a cozinheira paraibana e ex-empregada doméstica, Regina Tchelly, começasse a criar em casa pratos com as cascas e sobras desses alimentos.
“Eu ficava doida vendo tanto desperdício de hortaliças. Eu levava para a minha casa e criava os pratos”, contou a chef ao Razões.
Há 18 anos, quando deixou a sua terra natal, veio para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar como empregada doméstica. Mas, o amor pela cozinha e pelo ciclo dos alimentos falou mais alto!
E, como uma verdadeira nordestina arretada, largou tudo e começou sozinha o projeto Favela Orgânica!
O projeto completou oito anos de transformação social nas comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira na Zona Sul do Rio de Janeiro, sendo o alimento (ele todinho, até o talo!) a sua principal ferramenta de trabalho.
“Eu queria fazer o bem para as pessoas da comunidade. Quando você tem fé e energia boa, você consegue”, contou.
Favela Orgânica: aproveitamento total dos alimentos
Com sede na comunidade da Babilônia no Rio de Janeiro, o projeto trabalha com os moradores o ciclo da vida do alimento. Eles aprendem a aproveitar integralmente os alimentos, a quebrar alguns preconceitos alimentares, a trocar os alimentos industrializados pelos saudáveis, além de montar hortas urbanas e usar tudo isso em casa ou como alternativas de renda!
“Na edição de 2018 passaram pelo nosso espaço cerca de 100 pessoas, entre crianças, jovens e adultos! Os conhecimentos do curso oferecem alternativa de renda para os moradores, empoderamento para as mulheres, além de ser uma atividade saudável e produtiva para as crianças e jovens no tempo em que não estão na escola”, informou a chef.
Com informações, Razões para Acreditar.
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