As ações integradas das forças de segurança pública do Paraná resultaram em aumento de apreensões de drogas nos sete primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com relatório da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico da Secretaria da Segurança Pública, de janeiro a julho deste ano foram apreendidos 73,4 toneladas de maconha, 4 toneladas de cocaína, 783 quilos de crack, 36.897 unidades de ecstasy e 23.457 unidades de LSD.
A cocaína foi a droga que mais teve aumento. De pouco mais de uma tonelada interceptada de janeiro a julho de 2018, passou para quatro toneladas neste ano, um aumento de 271%. Somente em julho deste ano, em uma operação conjunta entre as Forças de Segurança do Estado, foram apreendidas mais de três toneladas da droga que estavam armazenadas em uma marina na cidade de Guaratuba, no Litoral do Paraná. Neste ano, foram retiradas de circulação 22% a mais de maconha – ou 13 toneladas. As apreensões de crack passaram de 622 quilos nos primeiros sete meses de 2018, para 783 quilos neste ano. Uma alta de mais de 25%. Do total, cerca de 160 quilos foram apreendidos só em Curitiba. As ações na capital paranaense também resultaram em maior apreensão de ecstasy (79%) e LSD (155%).
Para o secretário da Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares, o combate ao tráfico de drogas no Paraná faz parte do trabalho de integração das forças de segurança que atuam no Estado. “Todas estas apreensões são frutos do trabalho de prevenção, ostensividade, investigação e inteligência das forças policiais vinculadas à Secretaria. Temos atuado constantemente no combate ao crime organizado, já que inibindo o tráfico de drogas conseguimos evitar também outros crimes em todo o Paraná”, disse.
“Sem dúvida, o aumento da apreensão das drogas no Paraná deu-se pelo incremento das ações ostensivas e o fato de estarmos intensificando a atividade de inteligência até a fronteira com o Paraguai e com a Argentina e com as divisas de São Paulo e Santa Catarina. Outro fator que vem a agregar valor a esse processo é o monitoramento da atividade das quadrilhas”, explicou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Péricles de Matos.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockembach, os resultados se devem, também, a dedicação e ao empenho dos policiais civis que estão trabalhando na ponta da linha. “São policiais que muitas vezes não aparecem, mas que são verdadeiros heróis, sem medir esforços para garantir a segurança da população”, afirmou.
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