Nesta sexta feira, dia 14 de junho, é o Dia Mundial do Doador de Sangue. A doação de sangue é um ato voluntário de solidariedade e que tem o poder de salvar muitas vidas. Ao doar sangue, quem faz este gesto se torna herói de pacientes e suas famílias.
Mas, se doar sangue é algo tão positivo, por que os bancos ainda permanecem em falta de bolsas de sangue? A médica hematologista, Suelen Stallbaum, de Apucarana, acredita que é por causa de muitos mitos sobre doação de sangue. Por isso, hoje, no Dia Mundial do Doador de Sangue, ela resolveu falar sobre 5 mitos e verdades que envolvem esse assunto. Vamos lá?
Só podemos doar sangue de 3 em 3 meses
Mito. O tempo de intervalo entre uma doação e outra vai depender do que foi doado: por exemplo, para doações completas (ou seja, com todos os componentes do sangue), o recomendado é o intervalo de 90 dias para homens e 120 dias para mulheres. No entanto, se só foram doadas plaquetas, por exemplo, a doação pode ser feita com um intervalo de 7 dias.
Doar sangue deixa o doador fraco
Também mito. A quantidade doada é sempre compatível com a quantidade que o doador tem de sangue, o que quer dizer que aquele sangue doado não o deixará mais fraco. Em 24h o organismo começa a repor o que foi “perdido”.
Uma bolsa de sangue pode ajudar mais de um receptor
Verdade. Uma única bolsa de sangue é capaz de ajudar vários pacientes. Isso acontece porque depois de coletado, o sangue é separado por componentes e distribuído aos receptores de acordo com as necessidades. Os componentes que podem ser doados são: concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado.
Diabéticos não podem doar sangue
Mito. Se a diabetes estiver controlada e com níveis normais de glicemia, o diabético pode doar sangue normalmente.
Algumas condições impedem a doação de sangue
Verdade. Algumas condições de saúde são impeditivas para a doação de sangue.
As principais causas de impedimento são:
Gestação e pós-parto
Tatuagens feitas há menos de 12 meses
Cirurgias recentes
Quadros como hepatite B ou C (após os 11 anos), HIV positivo e alguns tipos de herpes
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