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Mais de 70% dos brasileiros não apoiam a intervenção militar na Venezuela, segundo pesquisa 

Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas no mês de maio aponta que 70,7% dos brasileiros são contra a uma possível intervenção militar do Brasil na Venezuela. O percentual é maior entre os maiores de 60 anos (79,5%) e entre as mulheres (74,2%)A extrema-dire

Da Redação

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Mais de 70% dos brasileiros não apoiam a intervenção militar na Venezuela, segundo pesquisa 
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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.05.2019, 14:44:00 Editado em 23.05.2019, 15:01:13
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Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas no mês de maio aponta que 70,7% dos brasileiros são contra a uma possível intervenção militar do Brasil na Venezuela. O percentual é maior entre os maiores de 60 anos (79,5%) e entre as mulheres (74,2%)

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A extrema-direita, incluindo o chanceler Ernesto Araújo, apoia a intervenção, já as Forças Armadas se opõem.

Em fevereiro, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ao receber o líder golpista venezuelano Juan Guaidó, disse que o Brasil faria de tudo para o que chamou de "libertação da Venezuela".

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Já o presidente Jair Bolsonaro, que a contragosto disse que o Brasil não ia intervir militarmente no país vizinho, deu declarações ambíguas sobre o tema, durante sua visita aos Estados Unidos.

Clique aqui e leia a pesquisa.

Ajuda de outros países
O governo da Venezuela está recorrendo, cada vez mais, aos aliados Cuba, China e Rússia para neutralizar uma crise de saúde causada por sanções dos Estados Unidos (EUA), disse nessa quarta-feira (22) o ministro da Saúde da Venezuela, Carlos Alvarado. Ele participa em Genebra de um encontro da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Os venezuelanos estão sofrendo com a escassez de remédios e equipamentos de saúde há vários anos, já que o país mergulhou no caos econômico e no conflito político. A oposição culpa a incompetência econômica e a corrupção do movimento de esquerda no poder há duas décadas, mas Maduro diz que as sanções econômicas norte-americanas são a causa.

Carlos Alvarado, afirmou que as sanções provocaram o congelamento de US$ 5,6 bilhões em ativos, incluindo ouro no Banco da Inglaterra e fundos em grandes instituições, como o Citibank. Isso cobriria as necessidades médicas da Venezuela durante seis anos, disse ele em  comunicado. "Hoje, certamente, podemos dizer que o maior problema de saúde é o bloqueio criminoso dos Estados Unidos de que somos vítimas. O que estamos fazendo na Venezuela para superar essa situação? Não ficamos de mãos cruzadas. Estamos fortalecendo nossas alianças com países como Cuba, China, Rússia, Turquia, Palestina e Irã".As sanções estão prejudicando toda a população devido à moeda estrangeira insuficiente para as importações de remédios, e algumas doenças ressurgiram, como o sarampo. "A maior ameaça que temos é a ameaça de guerra que o governo dos EUA impõe ao povo venezuelano, afirmou Alvarado.O governo do presidente Donald Trump não descartou uma ação militar para retirar o que Washington e dezenas de outras nações consideram um governo ilegítimo, que fraudou uma eleição em 2018. Os EUA e muitos países europeus e latino-americanos reconheceram o líder opositor Juan Guaidó, que invocou a Constituição para assumir uma presidência interina em janeiro, como líder genuíno da Venezuela. O presidente Nicolás Maduro, no entanto, mantém o controle das funções estatais e o apoio da cúpula militar.

A crise levou 3,7 milhões de venezuelanos ao exterior, a maioria a partir de 2015, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).Todos os 300 hospitais da Venezuela estão funcionando, mas alguns carecem de medicamentos e peças para equipamentos, disse Alvarado.

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