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No Vale do Ivaí, cadeia do leite vai aplicar metodologia que ajuda a antecipar tendências

Para auxiliar as micro e pequenas empresas da cadeia produtiva do leite aumentar a competitividade por meio da inovação tecnológica, o Sebrae/PR, em parceria com a Secretaria do Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Emater, Sindicato Rural de I

Da Redação

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No Vale do Ivaí, cadeia do leite vai aplicar  metodologia que ajuda a antecipar tendências
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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2019, 15:33:00 Editado em 22.02.2019, 15:35:51
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Para auxiliar as micro e pequenas empresas da cadeia produtiva do leite aumentar a competitividade por meio da inovação tecnológica, o Sebrae/PR, em parceria com a Secretaria do Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Emater, Sindicato Rural de Ivaiporã e o Centro Tecnológico Legno Arredo Pesaro (Cosmob), começam a desenvolver no Vale do Ivaí a metodologia europeia de Previsão de Cenários Tecnológicos, conhecida como Foresight.

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Nesta quinta-feira (21), em Ivaiporã, participaram da apresentação do Foresight representantes de entidades, lideranças, produtores e donos de lacticínios. “Reunimos atores da cadeia para começar a redefinir novos cenários do setor e iniciar o projeto. A aplicação da metodologia também incentivará a reflexão individual de cada participante, eles serão instigados a avaliar pontos como ‘será que o meu produto estará presente de forma competitiva no mercado daqui a dez anos?’”, pontuou a consultora do Sebrae/PR, Joelma Barbosa Katto.

Utilizada na Europa, a metodologia do Foresight se baseia em estratégias que auxiliam a “prever o futuro” com base em tendências do mercado mundial para orientar o direcionamento de empresa locais. “Será possível, por exemplo, definir estratégias que podem ajudar o produtor a manter a sua rentabilidade e produtividade, mesmo diante de mudanças de perspectiva, clima e cenários econômicos”, explicou a consultora.

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A elaboração da estratégia setorial focada na cadeia será conduzida por Emílio Beltrami, consultor do Cosmob. O profissional coordenou a implantação do Foresight no setor da construção civil em cidades como Curitiba, Londrina e Maringá. “Atingimos bons resultados com este projeto e agora é o momento de aplicarmos em outro segmento econômico. Por meio de atividades de prospecção, em que ao analisar a realidade local e suas projeções futuras, conseguimos comparar com a realidade de centros mais desenvolvidos e detalhar o que é preciso para evoluir na localidade. Iremos olhar para o futuro e começar a implantar as melhorias tecnológicas no presente”, detalhou Beltrami.

Para Lourival Góes, presidente do Sindicato Rural e produtor de queijos, a apresentação da metodologia instigou outros produtores, como ele, a participar da iniciativa. “Será benéfico não só para nós, mas para a região em si, que poderá agregar valor os produtos desenvolvidos. Entendo que agora é o momento para que as entidades parceiras ajudem o Sebrae/PR a disseminar o projeto e atrair mais produtores para o grupo”, afirmou.

Proprietário de lacticínios na região, Carlos Augusto Domingues Aguiar, destacou que o projeto se diferencia das demais ações que já participou por pensar na cadeia como um todo e não na solução de problemas individuais. “É muito interessante conhecer uma proposta que irá reunir as indústrias e os produtores, será um trabalho completo. Estou animado e já confirmei a minha presença”, garantiu.

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O setor
O Paraná é o terceiro maior produtor de leite do país, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab (Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná). A produção média é de 4,73 bilhões de litros por ano, correspondendo a 14,07% da produção nacional, segundo dados publicados no Anuário do Leite da Embrapa. A partir de 2017, porém, a recessão econômica afetou o consumo de produtos lácteos mais elaborados, reduzindo o preço da matéria prima e, consequentemente, afetando o ganho dos produtores.

Com a metodologia do Foresight, o objetivo é planejar estratégias e buscar tecnologias que possam melhorar três dos principais fatores da cadeia leiteira: maior qualidade do leite; diminuição do custo de produção por meio da utilização de novas tecnologias e melhoria na logística de atendimento ao mercado de forma competitiva e organizada com uma proposta de governança setorial. 

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