De Mercedes-Benz e acelerando para evitar a imprensa, o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) deixou na manhã desta sexta-feira (1) o Complexo Médico Penal (CPM), em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Ele estava ao lado do advogado após habeas corpus concedido pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, que deferiu liminar em e determinou a libertação imediata de Richa.
Corrupção
O ex-governador do Paraná foi preso na manhã do dia 25 de janeiro pela Polícia Federal. A prisão preventiva do tucano foi decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. O pedido foi feito pelo força-tarefa da Lava Jato na Operação Integração, que investiga corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa na concessão de rodovias federais no Paraná que fazem parte do Anel da Integração.
Richa foi detido por volta das 7h, em Curitiba. O magistrado também determinou a prisão do contador Dirceu Pupo Ferreira, homem de confiança do ex-governador do Paraná. Os procuradores afirmam que o tucano recebeu pelo menos R$ 2,7 milhões em propinas pagas em espécie por concessionárias de pedágio no Paraná e outras empresas que mantinham negociações com o governo
Segundo a Procuradoria, dos R$ 2,7 milhões, R$ 142 mil foram lavados por meio de depósitos feitos para a Ocaporã Administradora de Bens. Embora esteja no nome da mulher e dos filhos de Richa, a empresa, conforme investigações, era controlada pelo tucano. Já a maior parte dos recursos, cerca de R$ 2,6 milhões, teriam sido lavados por Richa por meio da compra de imóveis – em nome da Ocaporã – com a ajuda do contador.
(Banda B)
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