O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu a prisão preventiva -por tempo indeterminado- de seis envolvidos no caso da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas nesta segunda-feira (26). Além de Eduardo Purkote Chiuratto, que teve a prisão temporária revogada pela Justiça, todos estão presos temporariamente.
Eduardo Purkote Chiuratto, de 18 anos, indiciado pelo assassinato do jogador Daniel Corrêa, de 24 anos, foi solto na tarde desta segunda-feira (26). Preso desde 15 de novembro na carceragem da Delegacia da Polícia Civil de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Eduardo Purkote foi indiciado por lesões corporais graves. Além dele, outras seis pessoas foram indiciadas no inquérito da Polícia Civil (veja abaixo quem são).
O delegado que preside o inquérito relativo ao caso, Amadeu Trevisan, já havia declarado que acreditava que o jovem poderia ser solto a qualquer momento, já que não há motivos para a manutenção da prisão temporária. Eduardo foi o último suspeito a ser preso por envolvimento com a morte do jogador Daniel.
Ele foi detido apenas depois que a polícia colheu os depoimentos de todos os outros suspeitos e testemunhas que estavam na residência da família Brittes no dia do crime. E, acabou encarcerado porque apareceu na versão de alguns deles como um dos agressores de Daniel, por supostamente ter quebrado o celular da vítima e ainda ter entregue para Edison Brittes a faca usada para degolar e decepar o órgão sexual do jogador.
Presos indiciados pela morte do jogador
A Delegacia de Polícia Civil de São José dos Pinhais concluiu e entregou o inquérito com o resultado das investigações ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) no dia 21 de novembro. De acordo com o documento, os sete indiciados deverão responder por crimes diferentes. Confira:
Edison Brittes: homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver (pena = 12 a 30 anos e 1 a 3 anos, e multa, respectivamente)
Cristiana Brittes: homicídio, coação de testemunha e fraude processual (pena = 6 a 20 anos, 1 a 4 anos e 3 meses a 2 anos, e multa, respectivamente)
Allana Brites: coação de testemunha e fraude processual (pena = 1 a 4 anos e 3 meses a 2 anos, e multa, respectivamente)
Eduardo da Silva: homicídio qualificado e ocultação de cadáver (pena = 12 a 30 anos e 1 a 3 anos, e multa, respectivamente)
Ygor King: homicídio qualificado e ocultação de cadáver (pena = 12 a 30 anos e 1 a 3 anos, e multa, respectivamente)
Deivid Willian da Silva: homicídio qualificado e ocultação de cadáver (pena = 12 a 30 anos e 1 a 3 anos, e multa, respectivamente)
Eduardo Purkote Chiuratto: lesões graves (pena = 1 a 5 anos)
Denúncia do MP-PR à Justiça
Na segunda-feira (26), o MP-PR confirmou que pretende indiciar Cristiana Brittes também por homicídio e não apenas por coação de testemunha e fraude processual conforme a denúncia da Polícia Civil.
Segundo o promotor do caso Daniel, João Milton Salles, Cristiana Brittes participou da morte do jogador de futebol ao ser omissa no momento em que ele passou a ser espancado dentro do quarto do casal. Além disso, também é possível que Eduardo Purkote não seja denunciado pelo Ministério Público do Paraná.
As informações são do portal RicMais
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