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Mulheres protestam em várias cidades contra machismo e homofobia

Pelo menos 30 mil pessoas - de acordo com as organizadoras - participaram hoje (29), em Brasília, do ato convocado pelo coletivo "Mulheres Unidas contra Bolsonaro". Na última atualização da Polícia Militar (PM), a mobilização tinha 7 mil pessoas. O protes

Da Redação

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Mulheres protestam em várias cidades contra machismo e homofobia
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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.09.2018, 20:09:00 Editado em 29.09.2018, 20:58:39
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Pelo menos 30 mil pessoas - de acordo com as organizadoras - participaram hoje (29), em Brasília, do ato convocado pelo coletivo "Mulheres Unidas contra Bolsonaro". Na última atualização da Polícia Militar (PM), a mobilização tinha 7 mil pessoas. O protesto foi pacífico. Além da capital federal, a manifestação ocorreu em várias cidades brasileiras e no exterior. Houve atos também em várias cidades a favor do candidato.

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As manifestantes ocuparam três das cinco faixas da pista norte do Eixo Monumental, saindo da altura da Rodoviária do Plano Piloto em direção ao complexto cultural da Funarte, próximo à Torre de TV, zona central da capital do país.A assistente administrativa Socorro Paiva vestia uma camiseta colorida, com frases contra o machismo. Para ela, o ato é uma forma de evitar que o país mergulhe no que considera um retrocesso histórico."Não podemos compactuar com a intolerância. 

Quero que meus filhos e netos cresçam em um país sem machismo e homofobia", afirmou.As amigas Luciene de Souza  e Mônica Carvalho disseram estar no ato em defesa da democracia. "Estamos lutando pela nossa democracia, mas também em defesa do respeito, da paz e do amor", afirmou Luciene.

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"Esse ato também nos ajuda a ter coragem de sair e se juntar contra a intolerância. Se tem 10 mil pessoas aqui, sabemos que pelo menos outras 10 mil não vieram porque ainda estão com medo da violência, do machismo", disse Mônica.

Além de palavras de ordem contra Jair Bolsonaro, que ressaltavam a postura do candidato em relação às mulheres, à população negra e ao movimento LGBT, centenas de manifestantes portavam cartazes, camisetas e bandeiras com frases sobre a  luta anti-homofobia e antirracismo.A servidora pública Nara Kohlsdorf levou os filhos, um de 11 e outro de 9 anos.

"Quero que eles vivenciem a história", afirmou. Para ela, o ato não se centra apenas em uma postura relacionada às eleições, mas expressa um movimento por direitos das mulheres. "Quando a gente se une em torno de uma agenda de igualdade, a gente é mais forte".Incidente

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Durante a marcha, um contêiner com entulho, ao lado do Eixo Monumental, pegou fogo e assustou os manifestantes. A PMDF e o Corpo de Bombeiros tiveram que interferir, desviar o trânsito e os manifestantes, para conter o incêndio. Pelo menos duas viaturas de combate a incêndio foram usadas. Não houve registro de danos materiais, nem feridos. As autoridades não souberam informar quem teria provocado o fogo.Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, uma mulher teve um mal súbito e foi atendida pelos socorristas, mas não chegou a ser transportada para o hospital. 

O incidente pode ter sido causado pelo excesso de calor. Durante a marcha, a temperatura era de de pelo menos 33 graus Celsius. Muitas pessoas usavam bonés, chapéus e até guarda-chuva para se proteger do sol forte.São PauloNa capital paulista, a concentração começou às 15h no Largo da Batata, na zona oeste. A organização do ato estimou o número de participantes em 200 mil. A Polícia Militar não fez estimativa e informou que não foram registradas ocorrências relevantes.

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