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“Criei meu próprio caminho na canoagem”, avalia Jessica Fox

Aos 24 anos, Jessica Fox escreve o próprio nome na história da canoagem slalom. Sem deixar de reconhecer a importância do sobrenome Fox para a modalidade e em sua vida, Jess, como é chamada pelos mais próximos, há anos rompeu qualquer dúvida sobre sua hab

Da Redação

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“Criei meu próprio caminho na canoagem”, avalia Jessica Fox
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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.09.2018, 15:55:00 Editado em 24.09.2018, 15:57:16
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Aos 24 anos, Jessica Fox escreve o próprio nome na história da canoagem slalom. Sem deixar de reconhecer a importância do sobrenome Fox para a modalidade e em sua vida, Jess, como é chamada pelos mais próximos, há anos rompeu qualquer dúvida sobre sua habilidade genuína com os remos. “Atualmente, eu sinto que já criei meu próprio caminho”, avalia a canoísta australiana.

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Jess admite que, quando começou, sentia uma pitada a mais de responsabilidade e pressão por causa da longa tradição da família no esporte. O avô paterno da canoísta, Roger Fox é considerado um dos pioneiros da canoagem britânica e o responsável também pela volta da modalidade aos Jogos Olímpicos em 1992. “Quando eu era mais nova, nas minhas primeiras provas, eu me lembro que as pessoas ficavam me olhando e questionando se eu seria boa, se eu faria uma boa prova”, recorda.

Há tempos, as dúvidas ficaram para trás. Dona de duas medalhas olímpicas, uma de prata nos Jogos de Londres (2012) e uma de bronze nos Jogos do Rio (2016), a filha dos canoístas olímpicos, Richard Fox (inglês) e Myriam Fox-Jerusalmi (francesa), observa que a mentoria dos pais só vem para acrescentar. “É bom tê-los como mentores, como meus técnicos e minha irmã (Noemie) também como parte da equipe. Acho isso muito especial”, diz.

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Além dos títulos olímpicos, Jess coleciona 20 ouros, 2 pratas, 6 bronzes em Campeonatos Mundiais (Junior, Sub-23 e Sênior) e 27 ouros, 15 pratas e 1 bronze em Copas do Mundo (2010-2018). Títulos conquistados num período curto de tempo. Ela começou a treinar aos 12 anos em Penrith, na Austrália. “E, aos 14 anos, comecei a treinar e competir mais sério. Aos 16 anos, passei a treinar mais e quando fiz 18 anos, realmente, decidi: ok, eu vou fazer isso agora!”.

E claro, desde o início, ela, assim como a irmã, conta com o olhar atento da mãe, que sempre exerceu o papel de técnica. “Minha mãe sempre foi minha técnica. Nós temos uma relação muito boa dentro e fora da água. Ela me conhece muito bem. Sabe como me incentivar e sempre tirar o melhor de mim”, revela.

A canoísta também garante que os treinos e as competições ao lado da irmã são sinônimos de companheirismo e profissionalismo. “A relação com a minha irmã também é ótima. Nós estamos sempre nos apoiando e nos ajudando. Nós não competimos diretamente uma contra a outra, como as irmãs Williams (Serena e Vênus). Não é como se eu tivesse que derrotá-la. Quando você alinha na largada da pista, está lá para dar o seu melhor e vê o resultado depois, não é algo que temos que competir diretamente”, comenta.

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Uma família multicultural
Pai inglês, mãe francesa, assim como Jessica e Noemie Fox. Porém, atualmente representam a Austrália. E mais, Richard é técnico da Seleção de Canoagem Slalom da França. Nesse mosaico multicultural, Jessica explica como resolveu vestir a camiseta da seleção australiana. “Meus pais começaram a treinar o time da Austrália para as Olimpíadas de 2012, por dois anos. Então, foram protelando, mais dois anos, mais dois anos, até que decidimos ficar lá de uma vez por todas”, recorda.

“Eu nasci na França, minha mãe é francesa, meu pai é inglês, então, poderíamos ter competido por qualquer um dos dois países, mas como cresci na Austrália, aprendi o sistema do esporte lá e isso me moldou para ser a atleta que sou hoje. Eu me sinto em casa na Austrália”, justifica a escolha.

Apesar de integrarem seleções de países diferentes, Jess avalia que funciona bem, porque se encontram em todas as competições internacionais. “Como nós passamos seis meses do ano viajando para competir, se ele estivesse trabalhando na Austrália, nós não o veríamos tanto assim. Então, acabamos nos vendo bastante e como o time da França treina na Austrália durante os invernos. Acabou que deu muito certo”, resume.

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