A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (21) o foragido internacional Assad Ahmad Barakat. Ele foi localizado na cidade de Foz do Iguaçu, no extremo oeste Paraná, na Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina). Barakat teve a prisão decretada pela Justiça do Paraguai e ratificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há dois dias. A informação foi divulgada pela PF em seu site oficial.
Conforme a PF, o foragido e familiares teriam relação com o grupo político islâmico extremista Hezbollah, baseado no Líbano. Ele foi condenado pela justiça paraguaia por falsidade ideológica e já havia cometido outros crimes na região da Tríplice Fronteira, de acordo com órgãos de inteligência e segurança com atuação dos países da área.
Em 2002, Barakat teve prisão autorizada pelo STF em um processo de extradição a pedido da Justiça do Paraguai. Ele foi acusado de crimes como evasão de divisas e falsificação de produtos. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.
Em 2006, foi libertado. Mas, segundo a PF, continuou atuando na América do Sul, vivendo no Brasil mas mantendo negócios no Paraguai, Argentina e Chile. A base da atuação do clã era a cidade paraguaia de Ciudad del Este.
Bens congelado na Argentina
Em julho de 2017, a Justiça da Argentina congelou os bens da família. A medida foi adotada porque, segundo a Unidade de Informação Financeira do país, integrantes da família Barakat teriam adquirido prêmios em um cassino no país em valor equivalente a US$ 10 milhões sem declarar. A ação teria como objetivo lavar dinheiro para a organização.
As informações são do Sputnik
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