O corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel Moreira, determinou nesta quinta-feira (13) apuração sobre a conduta dos promotores que atuaram na operação que levou à prisão de Beto Richa (PSDB), ex-governador do Paraná e candidato ao Senado.
Agora, com o início da apuração, a corregedoria deverá pedir informações aos promotores para que eles expliquem as ações contra os políticos em meio à campanha eleitoral.
Rochadel Moreira também determinou a apuração sobre as condutas dos procuradores que, no mês passado, apresentaram à Justiça ações contra Fernando Haddad e Geraldo Alckmin, candidatos do PT e do PSDB à Presidência da República.
Ao determinar as apurações, o corregedor atendeu a um pedido de Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e diretor-geral do Senado.
Nos pedidos, Bandeira de Mello diz ser evidente que um promotor não pode deixar de apresentar uma ação em que os procedimentos preparatórios foram concluídos "por acaso, à época da eleição".
Mas, acrescenta, não se pode reativar inquérito que "dormiu por meses" ou "praticar atos em atropelo" apenas com o objetivo de "ganhar os holofotes durante o período eleitoral".
Fonte: G1/PR
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