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PM do Paraná já registrou 2.336 atestados de alteração psiquiátrica de policiais em 2018

Em coletiva realizada na segunda-feira (10), no Quartel do Comando Geral da PM em Curitiba, o Tenente-coronel Éveron César Puchetti Ferreira, Diretor de Pessoal da Polícia Militar do Paraná (PMPR), conversou com a imprensa e esclareceu os crimes recentes

Da Redação

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Foto: Divulgação PMPR
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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.09.2018, 11:29:00 Editado em 12.09.2018, 11:32:28
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Em coletiva realizada na segunda-feira (10), no Quartel do Comando Geral da PM em Curitiba, o Tenente-coronel Éveron César Puchetti Ferreira, Diretor de Pessoal da Polícia Militar do Paraná (PMPR), conversou com a imprensa e esclareceu os crimes recentes envolvendo policiais militares no Paraná.

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Em pelo menos dois, dos últimos casos, os policiais envolvidos teriam sido aprovados no concurso realizado em 2013 e participado da escola de formação de soldados no ano de 2016. Para o diretor de pessoal da PM, coronel Puchetti apenas uma coincidência.

Em 2017, a Junta Médica da Polícia Militar recebeu 3.446 atestados de alteração psiquiátrica, gerados por 991 policiais militares. Em 2018, de janeiro a agosto, foram recebidos pela junta 2.336 atestados de alteração psiquiátrica apresentados por 752 PM’s. Dos 3.446 atestados apresentados em 2017, 23% eram relativos a afastamento do trabalho por problemas psicológicos. O cálculo foi realizado levando em conta o total do efetivo que é de 20.063 homens, entre policiais militares e bombeiros militares.

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Sobre os casos
Sobre o caso do policial militar Peterson da Mota Cordeiro acusado de matar Renata Larissa e de estuprar outras jovens, Puchetti disse que Peterson foi reprovado na avaliação social e não no teste psicológico antes de entrar com o recurso que possibilitou seu ingresso na PM.

O policial militar Lucas Santos Araújo, que matou um subtenente e um soldado na 6ª Companhia Independente da PM em Ivaiporã, havia passado por uma avaliação psicológica em outubro de 2017, menos de um ano antes do crime, registrado no dia 2 de setembro. Conforme o tenente-coronel Puchetti, “nunca teve nenhum indicativo na sua ficha técnica sobre problemas psicológicos”.

Com relação aos dois policiais militares envolvidos no acidente da Linha Verde, em Curitiba, que deixou quatro pessoas mortas, o diretor de pessoal da PM não quis comentar detalhes sobre o caso, para não atrapalhar o andamento das investigações. No entanto, segundo Puchetti assim que a situação foi registrada, psicólogos da instituição foram acionados e prestaram apoio aos militares e às famílias das vítimas do acidente.

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E sobre o caso do policial William Moreira de Almeida que matou a namorada, o primo e cometeu suicídio, em Colombo, Puchetti esclareceu que o soldado havia acabado de retornar para a corporação após ficar afastado por sete meses para tratamento psiquiátrico. Ele havia sido liberado pela Junta Médica da Polícia Militar para retornar as atividades e recebeu novamente sua arma no dia 3 de setembro, quatro dias antes de cometer o crime.

Por fim Puchetti relata que o soldado William ainda não havia voltado às operações em campo, porque entraria em férias alguns dias após a data do crime.

Fonte: CBN Curitiba

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