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Advogado de agressor de Bolsonaro já defendeu Bola, no caso Bruno

O advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que defende Adélio Bispo Pereira, agressor confesso do deputado e candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), já defendeu outro cliente que ficou conhecido, em um caso polêmico. Ele era o advogado do ex-polic

Da Redação

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Adélio deixou o prédio da Polícia Federal com uniforme laranja e cabeça raspada, conforme procedimento padrão no sistema prisional - foto Tomaz Silva/Agência Brasil
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Adélio deixou o prédio da Polícia Federal com uniforme laranja e cabeça raspada, conforme procedimento padrão no sistema prisional - foto Tomaz Silva/Agência Brasil
Escrito por Da Redação
Publicado em 08.09.2018, 08:13:00 Editado em 08.09.2018, 08:14:50
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O advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que defende Adélio Bispo Pereira, agressor confesso do deputado e candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), já defendeu outro cliente que ficou conhecido, em um caso polêmico. Ele era o advogado do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato, em 2010, da modelo Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno. O atleta, que à época jogava no Flamengo, também foi condenado a 22 anos de prisão, por homicídio e ocultação de cadáver.

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Os quatro advogados que assistiram Adélio falaram com a imprensa à saída da audiência de instrução, na Justiça Federal, e também na chegada à Polícia Federal de Juiz de Fora, onde o agressor foi prestar novo depoimento, antes de ser transferido para um presídio federal de segurança máxima.

Um dos advogados disse que o dinheiro para pagar pela defesa está sendo bancado por uma igreja evangélica de Montes Claros, onde Adélio morava e tinha família, mas não quis revelar o nome da instituição.

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Perguntado sobre como os advogados fariam para dar assistência a Adélio, já que os presídios federais ficam em outros estados, Zanone disse que não seria um problema, pois possui um avião para esse tipo de deslocamento.

O advogado sustentou aos repórteres que o discurso de ódio de Bolsonaro foi um elemento motivador da agressão praticada por Adélio, que se identifica como negro e que se mostrou contrariado por uma fala pejorativa do candidato sobre os quilombolas. Zanone também disse que Adélio agiu sozinho e que pedirá um laudo de sanidade mental em seu cliente

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