O expediente da prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu, no oeste do Paraná, ganhou destaque diferenciado nos noticiários depois que o local foi invadido por integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) na manhã da última segunda-feira (27). Por conta da invasão, alguns servidores públicos se viram como podem para continuar trabalhando. O caso mais emblemático é o do assessor de imprensa da administração municipal Ademir Fagundes, o Gaúcho, que foi obrigado a despachar da funerária da cidade.
Caixões e coroas de flores decoram a ‘nova sala de trabalho’, mas parece que tudo voltará ao normal hoje, quando MST deve desocupar o prédio.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, os sem-terra levaram uma lista de reivindicações, sendo a principal delas a questão do transporte escolar. A Polícia Militar e Civil estão cientes da movimentação, mas não foram acionadas até o momento.
Prefeitura foi invadida por integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST)
na manhã da última segunda-feira (27) - Foto: Reprodução/Catve.com
Confira a lista de reivindicações do MST:
Adequação e cascalhamento imediato dos 150 quilômetros de estrada que são linhas escolares no Acampamento Herdeiros da Terra de Primeiro de Maio;
Ampliação do Transporte Escolar no acampamento no segundo semestre de 2018, onde mais três linhas são necessárias além das duas já existentes;
Auxílio na conclusão da construção da nova sede da escola itinerante Herdeiros do Saber;
Perfuração de poço artesiano ou colocação de sistema de água à base de roda ou bomba de água para a escola na nova sede;
Retomada do atendimento médico semanal das comunidades do acampamento visando o atendimento especial às crianças, idosos e gestantes;
Disponibilização de micro-ônibus para transporte de pacientes do acampamento até a sede do município ou outras cidades quando necessário.
No item 1, eles ainda afirmam que há a recomendação e autorização do Ministério Público para a obra, além de apoio da Araupel. Eles ainda apresentaram dados, de que em 57 dias de 2017 as crianças ficaram sem aula pela falta de transporte, e em 2018 já foram 31 dias.
Com informações da Catve.com e blog do jornalista Fábio Campana
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