O pré-candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), desembarcou nesta quinta-feira (12) na cidade de Marabá, no Pará, onde "cumprirá uma extensa agenda", segundo o próprio político.
A ida do deputado federal seria só mais uma das inúmeras caravanas que os pré-candidatos estão fazendo pelo país. Só que foi exatamente nesta região onde se instalou a chamada Guerrilha do Araguaia, movimento armado que durante a ditadura militar tentou fomentar uma revolução socialista no Brasil nos moldes da revolução cubana e foi duramente reprimido pelas Forças Armadas.
De acordo com os próprios militares, mais de 80 pessoas morreram durante a guerrilha. Um dos casos mais emblemáticos foi a morte de Osvaldão (Osvaldo Orlando da Costa), engenheiro, oficial da reserva do Exército e integrante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Após ser assassinado seu corpo foi amarrado a um helicóptero e exibido por toda a região.
Bolsonaro está acompanhado de um dos ex-comandantes militares da Amazônia, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira. Ele afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que a viagem não tem conexão com a guerrilha. "É uma viagem sentimental", disse.
Augusto Heleno Ribeiro Pereira é um dos cotados para ser o vice na chapa de Bolsonaro após a desistência do senador Magno Malta (PR-ES).
Com informações do Estadão
Deixe seu comentário sobre: "Ida de Bolsonaro ao Araguaia é provocação, afirma familiar de desaparecidos"