O caminhoneiro Wallace Landim, conhecido como "Chorão", fez uma convocação da categoria nas redes sociais chamando motoristas do Distrito Federal (DF) a retomarem a greve em um grande encontro que deveria reunir 50 mil na frente do Estádio Mané Garrincha. Apenas quatro compareceram, conforme matéria do jornal O Estado de S. Paulo.
Wallace diz ser caminhoneiro, mas é filiado ao partido Podemos, do presidenciável Álvaro Dias, além de destacada aliado do senador Ronaldo Caiado (DEM), pré-candidato ao governo do estado de Goiás. Coincidência ou não, o mesmo Caiado usou a greve para catapultar a intenção de reduzir o ICMS incidente em combustíveis caso seja eleito governador.
Figura notória na crise
Chorão foi figura destacada no Palácio do Planalto no auge da crise. Ao lado do deputado federal Cabo Daciolo (Patriota), pediu "redução de tributos também na gasolina, álcool e gás de cozinha", mas negou ter intenções partidárias.
Desta vez, o líder pede garantias de que o preço do diesel fique abaixo dos R$3 e da gasolina abaixo de R$3,15 pelo menos até o fim de 2018.
"Não participei, não compactuei com sindicato, cooperativa, federação, que aceitaram esse [desconto de] 46 centavos. Quero deixar aqui bem claro. Peço que todos descarreguem seus caminhões para abastecer a população e peguem os seus cavalinhos e venham aqui pra Brasília, que aqui vamos continuar. Nós precisamos colocar aqui uns 50 mil caminhões aqui dentro, cavalinho e o que seja", afirmou o líder.
O governo federal, no entanto, afirmou que as negociações formais com a categoria já foram encerradas em nota divulgada à imprensa.
Apucarana e região
Em Apucarana e outras cidades da região norte do Paraná, a maioria dos caminhoneiros adianta que não pretende paralisar as atividades novamente.
Com informações do jornal O Estado de São Paulo
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