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Jovem carioca teve a cabeça e o coração arrancados pelo PCC, diz polícia

Um jovem carioca que foi  morto em Curitiba, no Paraná, no dia 11 de agosto de 2017, foi alvo do Primeiro Comando da Capital (PCC) após dar a informação falsa de que pertenceria ao Comando Vermelho, de acordo com investigações da Polícia Civil do Estado. 

Da Redação

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O PCC age em vários estados brasileiros - Imagem ilustrativa - Reprodução
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O PCC age em vários estados brasileiros - Imagem ilustrativa - Reprodução
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.04.2018, 16:14:00 Editado em 07.04.2018, 16:22:15
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Um jovem carioca que foi  morto em Curitiba, no Paraná, no dia 11 de agosto de 2017, foi alvo do Primeiro Comando da Capital (PCC) após dar a informação falsa de que pertenceria ao Comando Vermelho, de acordo com investigações da Polícia Civil do Estado. 

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Heverton Silva Assem, de 22 anos, mudou-se temporariamente para o Paraná com o obejetivo de fazer um curso de capacitação em um grande restaurante da cidade. Depois de finalizado, ele voltaria para o Rio de Janeiro para trabalhar em um restaurante na Barra da Tijuca. No entanto, um destino trágico esperava por ele, após três semanas morando na capital - ele ainda ficaria outros dois meses - acabou morto.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, na noite do crime, ele e um amigo foram até a Praça Tiradentes, no centro de Curitiba, para comprar drogas. Lá, ele conheceu as duas pessoas que colocaram um fim trágico na sua vida. Durante uma conversa com usuário e traficantes de drogas do local, ele teria dito que pertencia ao Comando Vermelho. A polícia acredita que foi essa informação falsa que decretou sua morte. “Esse rapaz, o Heverton, ele foi então atraído para uma tocaia e, infelizmente, naquela oportunidade, ele acabou sendo vítima de um bárbaro crime”, disse Fábio Amaro, delegado responsável pelas investigações.

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Vídeo que foi descoberto por acaso
A polícia só descobriu que o jovem estava morto depois que teve acesso a um vídeo que foi descoberto por acaso. O filme estava dentro de uma pendrive encontrado em um carro que havia sido roubado no Paraná e abandonado em São Paulo.

Nas imagens, filmadas por uma mulher, os criminosos mostram exatamente o momento em que o jovem carioca é morto com requintes de crueldade. Dois homens aparecem degolando a vítima e em seguida decapitando o jovem com um facão. Depois de arrancada a cabeça, ainda é possível vê-los abrindo o peito de Herverton com um facão e retirando o coração de dentro. A todo momento ele tripudiam da situação e, inclusive, exibem a cabeça do morto para a câmera.

Casal preso
Em dezembro de 2017, a polícia prendeu o casal Julia Beatriz da Silva e Kevin Luiz Marques. Eles, juntamente com um homem identificado como Alisson Nakai, eram os principais suspeitos do homicídio. Segundo a polícia, Kevin é integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) facção rival do Comando Vermelho.

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“Eles alegam que seriam pertencentes a uma facção existentes nos presídios brasileiros, o PCC. E que a vítima teria sido morta em razão de ter dito que seria participante de uma organização criminosa rival, o Comando Vermelho” completa o delegado.

Alisson, suspeito de ter decapitado Heverton, foi morto durante um confronto com a Polícia Militar ainda em 2017. Julia e Kevin continuam detidos no sistema penitenciário. Os dois atuavam como traficantes de drogas na região central de Curitiba e estiveram com a vítima na noite que ela desapareceu.

Motorista de Uber
Na sequência das investigações, a polícia prendeu um quarto suspeito de ter participação no assassinato. O motorista de uber Gessimar Rodrigo Santos, conhecido como Sheik, é suspeito de ter levado a vítima e os criminosos até o local do crime. “Esse transportador do Uber, ele trabalhava para uma organização criminosa. Ele seria transportador de vários traficantes e também de entrega de drogas, segundo os testemunhos trazidos aos autos”, afirma o delegado.

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Gessimar ainda teria levado os criminosos de volta ao centro depois do assassinato. No entanto, ele diz não lembrar do endereço onde foi buscá-los. Preso, ele chora, nega trabalhar para o crime e diz que conhecia os criminosos apenas da rua. “Meu único envolvimento foi fazer uma corrida para esse pessoal”, completa o delegado. No entanto, os investigadores afirmam que ele aparece em uma foto ao lado de um dos assassinos, o que indicaria intimidade e conhecimento prévio.

Todos os suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Porém para que o caso seja encerrado, o corpo de Heverton ainda precisa ser encontrado.

As informações são da RicTV/Curitiba

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