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Acusado de desvio de dízimos, bispo Dom José Ronaldo presta depoimento à polícia

Os depoimentos dos sacerdotes presos acusados de participar do esquema de desvio de dinheiro de paróquias em Formosa, em Goiás, prosseguem. Escoltado por agentes penitenciários armados, o bispo dom José Ronaldo Ribeiro deixou o presídio estadual de Formos

Da Redação

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Foto: Correio Braziliense/Reprodução
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Foto: Correio Braziliense/Reprodução
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.03.2018, 13:02:00 Editado em 22.03.2018, 13:14:56
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Os depoimentos dos sacerdotes presos acusados de participar do esquema de desvio de dinheiro de paróquias em Formosa, em Goiás, prosseguem. Escoltado por agentes penitenciários armados, o bispo dom José Ronaldo Ribeiro deixou o presídio estadual de Formosa (GO) na manhã desta quinta-feira (22/3) para depor no Ministério Público da cidade. O religioso chegou ao local em um camburão fechado vestindo camisa branca e calça preta, sem algemas.

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Também foram convocados para prestar esclarecimentos o monsenhor Epitácio Santana e o padre Thiago Wenceslau. Com o depoimento marcado para as 8h, os religiosos chegaram ao MP de Formosa com quase uma hora de atraso. Eles são suspeitos de desviar mais de R$ 2 milhões dos templos goianos. O dinheiro vinha de dízimos, ofertas, eventos e casamentos realizados pela igreja.

Terça-feira (20/3) e quarta-feira (21/3), promotores ouviram os  padres Mário Vieira de Brito, Waldoson José de Melo e Moacyr Santana; o secretário da Cúria de Formosa, Guilherme Frederico Magalhães; e os empresários Antônio Rubens Ferreira e Pedro Henrique Costa Augusto. Todos estão presos desde segunda-feira, quando o Ministério Público (MPGO) e a Polícia Civil de Goiás desencadearam a Operação Caifás, fruto de investigação iniciada em dezembro. 

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Depoimentos Contradições, incoerências e inconsistências marcaram os primeiros depoimentos dos seis primeiros acusados escutados pelos promotores, de acordo com o promotor Douglas Chegury, do MPGO. “Os padres lembravam de diversos detalhes sobre os investimentos, mas quando eram questionados sobre algo que os poderia comprometer, diziam ter esquecido”, ressaltou.

Os promotores ainda não conseguiram analisar toda documentação apreendida, nem o valor dos bens adquiridos pelos religiosos. Até o momento, eles teriam em posse uma fazenda de gado em Formosa, uma lotérica em Posse (GO), duas caminhonetes, joias e moedas estrangeiras e nacionais. Os itens estão avaliados em ao menos R$ 1,4 milhões.

As informações são do Correio Braziliense

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