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Irmãos acusados da morte de youtuber no Paraná se tornam réus no processo

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Irmãos acusados da morte de youtuber no Paraná se tornam réus no processo
AutorIsabelly morreu após ser baleada na cabeça na madrugada de quarta (14), no litoral do Paraná (Foto: Reprodução/Facebook) - Foto: Reprodução

O juíza Bianca Bacci Bisseto, da Vara Criminal de Pontal do Paraná, aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra os irmãos Everton e Cleverson Vargas – acusados pela morte da youtuber Isabelly Cristine Santos, de 14 anos.

Com a decisão, eles se tornam réus no processo.

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Everton foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e também vai responder por porte ilegal de arma de fogo e munição. Já Cleverson Vargas, que dirigia o veículo, também foi denunciado por homicídio qualificado, mas como partícipe, e por embriaguez ao volante.

Na decisão, a juiza determinou a suspensão do registro de arma de fogo de Everton. "Ressalta-se que na posse ilegal da arma, o réu efetuou disparos, sendo que um deles veio a atingir a vítima Isabelly. Desta forma, entendo que mesmo preso, seu direito deve ser suspenso até ulterior deliberação", disse Bianca.

A juíza também determinou a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Cleverson. "Considerando que o acusado Cleverson Vargas ingeriu bebida alcoólica e conduzia veículo automotor, tenso, em tese, concorrido para o crime de homicídio apurado nesta ação penal, hei por bem suspender sua habilitação, a fim de evitar novas práticas dessa natureza", argumentou.

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Os acusados estão presos no Centro de Triagem de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Se condenados pelo crime de homicídio qualificado, os irmãos podem ter uma pena de 12 a 30 anos de prisão.

"A defesa recebe com naturalidade a instauração do processo criminal, pois é justamente na instrução que os acusados poderão comprovar a verdadeira forma como os fatos se passaram naquela fatídica noite", disse o advogado que defende os irmãos Vargas, Cláudio Dalledone.

Relembre o caso

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Isabelly foi baleada por volta das 2h do dia 14 de fevereiro, no Balneário Canoas, em Pontal do Paraná. Ela foi atingida um pouco acima do olho esquerdo, chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu no hospital.

Herbert Luiz de Félix, que dirigia o veículo em que estava a jovem, disse em depoimento à Polícia Civil que foi fechado por um carro pouco antes do crime.

Ele relatou ainda que, logo após a fechada, o carro parou a cerca de 60 metros e que um dos ocupantes do veículo, sem descer do mesmo, efetuou três disparos contra o carro onde estava Isabelly.

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Os irmãos alegam que foram ameaçados e agiram por "instinto de defesa".

A denúncia

Conforme a denúncia, as investigações policiais demonstraram que não houve situação de legítima defesa, como alegam os denunciados.

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Segundo o promotor, os irmãos foram os responsáveis pelo incidente de trânsito na PR-412, que antecedeu os disparos e quase acabou em acidente.

A denúncia informa que o carro em que estava Isabelly realizava uma ultrapassagem regular, quando o carro em que estavam os denunciados saiu da pista exclusiva de conversão à esquerda para realizar uma conversão à direita.

Foi nesse momento que o carro em que estava a vítima sofreu uma "fechada" e precisou fazer retornos para desviar das tartarugas, antes de voltar ao seu trajeto normal.

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De acordo com o promotor Gladyson Sadao Ishioka, o fato de estarem sob o efeito de álcool não exime os dois da responsabildade penal e não serve como justificativa para que aleguem que estavam em situação de iminente agressão.

Ainda que eventualmente fosse minimamente aceitável essa suposição dos denunciados (que, de fato, não é), isso definitivamente não implicaria, de imediato, sem as cautelas devidas por quem é atirador e se encontra com letal arma de fogo em mãos, a realização de inúmeros disparos e, ainda, bem na direção do veículo-alvo, que já se encontrava distante, tendo-o acertado inclusive na janela lateral", diz a denúncia.

Fonte-   Adriana Justi e José Vianna, G1 PR e RPC, Curitiba

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