Para reduzir a mortalidade nas estradas, o Conselho Europeu de Segurança nos Transportes (ETSC, na sigla inglesa) pediu à União Europeia que implemente sistemas que limitem a velocidade automaticamente em todos os carros novos, a partir de maio deste ano, conforme relatório divulgado nesta segunda-feira.
Como reconhece a ETSC, a velocidade é um dos principais fatores que contribui para a ocorrência de mortes na estrada. Com os limitadores de velocidade, o carro recebe a informação da velocidade máxima permitida a partir do GPS (que recolhe a sua posição e o limite estabelecido) ou através de uma câmara que lê os sinais de trânsito; depois, a indicação dessa velocidade máxima é dada ao condutor, num ecrã perto do velocímetro. Em caso de emergência, o sistema pode ser desativado se o motorista pisar fundo no acelerador.
O órgão europeu não se opõe a que, numa fase inicial, seja permitido um “interruptor” que possibilite desligar o mecanismo e acredita que esta tecnologia “barata” reduziria as mortes em 20%, ajudando ainda a reduzir as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.
Alguns carros mais recentes, como o Ford Kuga, o Citroën C4 ou o Volvo V90, já têm este sistema. A Ford – que tem o mecanismo disponível não só no modelo Kuga, mas também no Edge, no S-Max e no Galaxy – publicita o assistente inteligente de velocidade como uma preciosa ajuda para que os seus condutores não sejam multados por excesso de velocidade.
Com informações do portal Público, de Portugal
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