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Gêmeos mantidos vivos na barriga da mãe com morte cerebral completam 1 ano

Os gêmeos Azaph e Ana Vitória fizeram um ano de vida e uma festa foi organizada para que enfermeiros e voluntários que acompanharam toda a história pudessem participar da comemoração em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Os bebês nasceram n

Da Redação

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Festa foi organizada no hospital onde as crianças nasceram, 123 dias após o óbito da mãe - Foto: Reprodução/RICTV
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Festa foi organizada no hospital onde as crianças nasceram, 123 dias após o óbito da mãe - Foto: Reprodução/RICTV
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.02.2018, 18:05:00 Editado em 21.02.2018, 18:05:37
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Os gêmeos Azaph e Ana Vitória fizeram um ano de vida e uma festa foi organizada para que enfermeiros e voluntários que acompanharam toda a história pudessem participar da comemoração em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Os bebês nasceram no dia 20 de fevereiro de 2017, com apenas 27 semanas, pois a mãe sofreu um aneurisma e teve morte cerebral com 9 semanas de gravidez. 

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Em um caso único no Brasil, os médicos decidiram manter a gravidez. As crianças são saudáveis e não sofreram nenhuma sequela.

Frankielen da Silva Zampoli tinha 21 anos quando, em outubro de 2016, teve morte cerebral constatada após sofrer um aneurisma cerebral. Apesar do quadro irreversível, começou ali outra luta: a jovem estava grávida dos gêmeos. 

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A partir de então, o corpo dela foi mantido funcionando para salvar a vida dos bebês. As crianças nasceram 123 dias após o óbito da mãe. Hoje as crianças moram com o pai, cerealista Muriel Padilha, de 25 anos, em Campo Largo.

“Quando ela morreu, eu chorei muito, perdi muito conforto a Deus. Aí passei a pensar nas nossas crianças. Mesmo morta, ela gerou dois filhos. Então, hoje o tempo é de lágrimas, mas de muito riso. Ela [Frankielen] me deixou dois pedacinhos dela, que são os nossos filhos. Eu vou fazer tudo pelas crianças”, disse Muriel. 

O nascimento prematuro
Os bebês – Azaphi e Ana Vitória – permaneceram internados no Hospital do Rocio, em Campo Largo, onde nasceram prematuros. Eles vieram ao mundo saudáveis, mas precisaram ficar sob cuidados médicos até terem condições de ir para a casa. Quando receberem alta, as crianças foram levadas para a casa do pai, em Contenda, também na RMC. Os avós ajudam a cuidar das crianças.

Com informações da RICTV e Gazeta do Povo

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