1- O que acontece se o motorista não se adequar às regras?
Se flagrado, poderá ter o carro apreendido pela prefeitura
2 - Quem fará essa fiscalização?
A prefeitura por meio de apenas 94 fiscais. Eles já fiscalizam 38 mil táxis e agora terão de monitorar entre 150 mil e 300 mil
veículos de aplicativos
3 - Que tipo de punições estão previstas aos aplicativos?
Esse é um buraco na nova regra, já que não há nada claro. A prefeitura diz que, se o aplicativo desrespeitar rotineiramente as regras, seu caso poderá ser analisado por um conselho municipal que decidirá pela aplicação de multas ou até a suspensão do direito para o aplicativo rodar na cidade
4 - Quais são temas do curso obrigatório?
Segurança no transporte, direção defensiva, atendimento a gestantes, idosos e pessoas com deficiência, higiene do veículo, mecânica e elétrica automotiva básica, primeiros socorros e até geolocalização (ou seja, saber se orientar na cidade, mesmo sem o uso de aplicativos de GPS)
5 - O motorista que não fizer o curso poderá continuar trabalhando?
Pelas novas regras, não. A única exceção é para o período de 30 dias do curso
6 - O que dizem os aplicativos e motoristas sobre os cursos?
Até a última semana, eles reclamavam que os locais de aplicação das aulas foram divulgados em cima da hora. Após pressão, a prefeitura permitiu que todo o curso fosse feito à distância. Resta saber se os aplicativos fornecerão seus cursos
7 - Muitos motoristas de aplicativos trabalham com carros de locadoras com placas de belo horizonte e curitiba, por exemplo. esses também serão vetados?
Sim. Eles só poderão atuar com veículos emplacados na cidade de São Paulo
8 - Carros com placa de são paulo poderão pegar passageiros no aeroporto de cumbica, em guarulhos?
Sim, normalmente, isso porque a cidade de Guarulhos não impôs nenhuma limitação nos moldes de São Paulo
9 - Os aplicativos conseguem bloquear motoristas não enquadrados na regulação apenas na cidade de sp? ou seja, eles seguiriam liberados para pegar passageiros em outros municípios?
A reportagem questionou as três maiores empresas do ramo (Uber, 99eCabify), mas nenhuma delas respondeu se isso é possível ou se isso será feito. Sabe-se, porém, que em pontos mais violentos, os aplicativos conseguem bloquear corridas, por exemplo.
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