A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba efetuou 266 prisões, dentre flagrantes e cumprimento de mandados judiciais, do início do ano até a última terça-feira (26/12). O número representa, em média, mais de um preso por dia útil.Há cerca de dois anos a equipe de investigação da delegacia mantém uma média alta de prisões.
Em 2017, foram efetuadas, em média, 22,1 prisões por mês. Considerando o número de dias úteis (250), a média é de 1,064 preso por dia. Desde o dia 27 de março de 2016 até hoje, 492 suspeitos de crimes contra o patrimônio foram indiciados e presos por policiais da unidade.Vale ressaltar que a DFR não recebe conduzidos de outras delegacias, o que significa que qualquer prisão realizada pela unidade é fruto de investigação própria.Para o delegado-titular da especializada, Matheus Laiola, o principal foco da delegacia este ano foi a identificação de integrantes de grupos criminosos que promoviam roubos a estabelecimentos comerciais e residências.
“Tivemos diversas operações que colocaram suspeitos de alta periculosidade, que atuavam nos mais diversos tipos roubos, atrás das grades”, lembra Laiola.O delgado ressalta ainda que parte das operações bem sucedidas se deve ao rápido e intenso trabalho do Setor de Inteligência (SI) da DFR, o qual ganhou um incremento substancial de novos equipamentos.
“Durante o ano, utilizaram-se avançadas técnicas de investigação. Com o auxílio da tecnologia, o SI dispõe de policiais que operacionalizam análises de imagens e de profissionais especializados na produção de retratos falados, o que tem auxiliado na identificação de criminosos”, comenta o delegado.Laiola lembra que todo o aparato direcionado ao SI resultou na realização de grandes operações, com a expedição de dezenas de mandados judiciais durante este ano.AÇÕES
CONJUNTAS
Durante este ano, dezenas de ações foram desenvolvidas em parceria com outras unidades da Polícia Civil, alem da Polícia Militar e a Guarda Municipal. “Na atual situação em que a crise política e econômica tem potencializado a criminalidade, é fundamental que haja uma interação entre as forças de segurança. Realizamos diversas ações em outros estados, como São Paulo (SP), Santa Catarina (SC), Goiás (GO), Brasília (DF), onde atuamos contra complexas organizações Criminosas”, comenta Laiola.
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