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Justiça do Rio absolve jovens acusados de furto em protesto de 2013

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro absolveu dois universitários do crime de furto qualificado durante a manifestação em 17 de junho de 2013, dia em que mais de 100 mil pessoas protestaram contra o aumento das ta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2017, 19:00:00 Editado em 15.12.2017, 19:00:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro absolveu dois universitários do crime de furto qualificado durante a manifestação em 17 de junho de 2013, dia em que mais de 100 mil pessoas protestaram contra o aumento das tarifas de transporte no Rio. As informações são da Agência Brasil.

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Os estudantes Caio Brasil Rocha e Juliana Ismeria Campos Vianna foram presos em flagrante por policiais que os acusaram de ter saqueado na loja Bagaggio, no centro do Rio.

No processo, foi comprovado que a loja não vendia as malas que foram apreendidas com eles. Os dois pegaram os objetos em uma caçamba de lixo para se protegerem de gás de pimenta e balas de borracha disparadas pela polícia contra os manifestantes.

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A decisão que os absolveu é do juiz Marcello de Sá Baptista, da 14ª Vara Criminal da Capital, que extinguiu o processo.

Relatório da Anistia Internacional divulgado um ano depois, em 6 de junho de 2014, apontou abusos policiais na manifestação em que Caio e Juliana foram presos em flagrante. Segundo a entidade, há indícios confiáveis de que a polícia usou armas de fogo para dispersar os manifestantes nesse dia.

A manifestação de 17 de junho percorreu a avenida Rio Branco, da Candelária à Cinelândia, com dezenas de milhares de pessoas. Um número menor de manifestantes se dirigiu posteriormente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Parte deles invadiu o palácio, lançando pedras e coquetéis molotov no prédio. Segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde, no dia seguinte, 31 pessoas ficaram feridas. Entre elas, havia 11 civis e 20 policiais militares.

Na época, o então porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, disse que a invasão motivou o acionamento do Batalhão de Choque e do Batalhão de Ações com Cães. A multidão que cercava a assembleia foi dispersada por volta de 23h30.

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