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Brasil emplaca filmes de Bolognesi e Goifman no Festival de Berlim

GUILHERME GENESTRETI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Festival de Berlim, uma das principais mostras cinematográficas do mundo, anunciou na manhã desta sexta (15) 11 dos filmes que estarão na seção Panorama, mostra paralela à competição principal do evento,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2017, 13:05:00 Editado em 15.12.2017, 13:05:08
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GUILHERME GENESTRETI

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Festival de Berlim, uma das principais mostras cinematográficas do mundo, anunciou na manhã desta sexta (15) 11 dos filmes que estarão na seção Panorama, mostra paralela à competição principal do evento, e três deles são brasileiros.

Os três títulos são documentários e partem de personagens específicos para traçar um retrato maior sobre uma minoria —refugiados, indígenas ou população LGBTT.

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"Aeroporto Central", uma coprodução com a Alemanha e a França, marca a volta do diretor cearense Karim Aïnouz à Berlinale, após ele ter concorrido ao Urso de Ouro com "Praia do Futuro, em 2014.

Nesse novo filme, Aïnouz acompanha um jovem refugiado sírio, Ibrahim, que morou por um ano num dos hangares do aeroporto de Tempelhof, na capital alemã. O local, construído durante o período nazista, abriga hoje milhares de refugiados que tentam buscar asilo na Alemanha.

Diretor da animação "Uma História de Amor e Fúria" e roteirista de "Como Nossos Pais" e "Bingo", o paulista Luiz Bolognesi apresenta seu mais novo filme, "Ex Pajé". Nesse documentário, ele registra o paulatino sumiço da etnia Paiter Suruí, de Rondônia, por meio de um ex-xamã que se converteu ao cristianismo e agora busca preservar sua cultura original.

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Já a dupla Claudia Priscilla e Kiko Goifman exibem em Berlim o filme "Bixa Travesty", que aborda a politização dos corpos por meio de um retrato da cantora transgênero Linn da Quebrada.

Os demais selecionados são o austríaco "L'Animale", de Katharina Mücktein, o argentino "Malambo", de Santiago Loza, o greco-francês "Obscuro Barroco", de Evangelia Kranioti, o argentino-holandês-suíço "La Omisión", de Sebastián Schjaer, o americano-britânico-cipriota "Profile", de Timur Bekmambetov, o sueco-americano-dinamarquês "That Summer", de Göran Hugo Olsson, e os japoneses "River's Edge", de Isao Yukisada, e "Yocho", de Kiyoshi Kurosawa.

A proeminência de títulos latinos entre os selecionados tem a ver com a chegada da espanhola Paz Lázaro ao comando da curadoria da seção Panorama. A mostra é conhecida em sua história por dar relevo não apenas a novas e mais experimentais formas narrativas no cinema como também por dar voz a minorias.

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O Festival de Berlim vai de 15 a 25 de fevereiro. Os longas que estarão na mostra competitiva, a mais importante do evento, ainda não foram divulgados, exceto o filme de abertura, "Ilha de Cachorros", de Wes Anderson.

Na edição de 2017, o Brasil já havia batido um recorde de participação na mostra alemã, com a exibição de 12 títulos dentro da programação, incluindo "Joaquim", de Marcelo Gomes, na seção competitiva.

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