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ONU e UE pressionam Mianmar pela libertação de dois jornalistas presos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ONU e o Parlamento Europeu pediram nesta quinta-feira (14) que Mianmar liberte dois jornalistas presos nesta semana no país enquanto cobriam a crise dos rohingyas, etnia muçulmana perseguida no país asiático. O secretário-g

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.12.2017, 16:35:00 Editado em 14.12.2017, 16:35:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ONU e o Parlamento Europeu pediram nesta quinta-feira (14) que Mianmar liberte dois jornalistas presos nesta semana no país enquanto cobriam a crise dos rohingyas, etnia muçulmana perseguida no país asiático.

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que as "dramáticas violações de direitos humanos" provocadas pela operação militar no Estado do Rakhine e que forçou a fuga de mais de 620 mil rohingyas está relacionada à detenção dos repórteres da agência Reuters, Wa Lone and Kyaw Soe Oo.

"É claramente uma preocupação em relação à erosão à liberdade de imprensa no país", afirmou em entrevista coletiva em Tóquio. "E provavelmente a razão pela qual esses jornalistas foram presos é porque eles relatando o que viram em relação a essa imensa tragédia humana."

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"Espero que as autoridades em Mianmar os libertem o quanto antes", afirmou o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, em Bruxelas. "Precisamos jogar luz sobre este caso, e os direitos humanos e a liberdade de imprensa devem ser respeitados."

Em nota, o Ministério da Informação de Mianmar disse que os dois jornalistas, bem como dois policiais, enfrentam acusações sob a Lei de Segredos Oficiais, de 1923, quando Mianmar era colônia britânica. A lei prevê pena máxima de 14 anos de prisão.

Os repórteres, segundo a nota, "adquiriram informação ilegalmente com a intenção de compartilhá-la com a mídia estrangeira".

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Relatório da organização Médicos Sem Fronteiras apontou que as autoridades de Mianmar mataram pelo menos 6.700 pessoas em sua ação militar contra os rohingyas iniciada em agosto.

As Nações Unidas e os EUA acusam as autoridades de Mianmar de limpeza étnica.

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