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UE diz a Netanyahu que não apoia decisão de Trump sobre Jerusalém

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, pediu que a União Europeia siga o exemplo do presidente dos EUA, Donald Trump, e reconheça Jerusalém como capital de Israel, mas ministros da UE condenaram a decisão do americano. Neta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.12.2017, 09:40:00 Editado em 11.12.2017, 09:40:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, pediu que a União Europeia siga o exemplo do presidente dos EUA, Donald Trump, e reconheça Jerusalém como capital de Israel, mas ministros da UE condenaram a decisão do americano.

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Netanyahu, durante visita a Bruxelas nesta segunda-feira (11) para uma reunião de ministros de Relações Exteriores da UE, disse que a decisão de Trump tornou a paz no Oriente Médio possível "porque o reconhecimento da realidade é a substância da paz, a fundação da paz".

Entretanto, até os aliados europeus mais próximos de Israel, como a República Tcheca, advertiram que a decisão de Trump prejudica os esforços de paz, enquanto a França insistiu que o status de Jerusalém só pode ser definido em um acordo final entre israelenses e palestinos.

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Perguntado por repórteres sobre a decisão de Trump de transferir a embaixada dos EUA para Jerusalém, o ministro de Relações Exteriores tcheco, Lubomir Zaoralek, disse: "Temo que não possa nos ajudar".

Netanyahu, que tem se demonstrado irritado com a busca da UE por laços comerciais mais próximos com o Irã, disse que a decisão de Trump, condenada pelos palestinos e pela Europa, deveria ser repetida por eles.

Na semana passada, o Ministério de Relações Exteriores da República Tcheca disse que começaria a considerar a transferência da embaixada tcheca de Tel Aviv para Jerusalém, o que muitos em Israel viram como um apoio ao passo de Trump.

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Em seguida, entretanto, Praga disse que aceitava a soberania de Israel somente sobre Jerusalém Ocidental.

Ministros de Relações Exteriores da União Europeia reiteraram o posicionamento do bloco de que as terras que Israel tem ocupado desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967 -incluindo Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as colinas de Golã- não fazem parte das fronteiras internacionalmente reconhecidas do país.

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